quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Bicha na caixa

Quando vou às compras a caixa a que me dirijo é invariavelmente a mais lenta. Mesmo que a bicha – neste blogue não se alinha em brasileirismos – tenha metade das pessoas que as caixas ao lado, aquela em que eu estou demora sempre mais tempo. E qualquer razão é boa. Produtos com defeito, preços incorrectos ou velhotas que insistem em encontrar moedas de cêntimo no fundo da carteira. Principalmente em carteiras que não tem cêntimos no fundo.

Ontem, optei por pagar as compras numa caixa onde apenas se encontrava um grupo de três jovens, com pouco mais de meia dúzia de produtos visivelmente destinados a uma festarola de fim de ano e que aparentemente pareciam ser breves. O pior é que eles resolveram meter-se com a empregada, toda gira, diga-se, ainda que vagamente parecida com a Popota, que ficou deleitada com a tanga que a rapaziada lhe estava dar. O resultado foi larguíssimos minutos de espera em consequência de vários enganos provocados pela animada troupe e pela atrapalhação evidenciada pela rapariga que provavelmente nunca ouvira tanto elogio em tão pouco tempo.

Ainda assim não foi dos dias piores. Até nem havia ciganos. Devem ter ido todos passar o ano fora. Ou dentro, sabe-se lá.

1 comentário:

  1. Eu tenho uma teoria para isso. Acho que quando eu apareço a funcionária fica emocionada e nervosa a pensar se me vai ou não pedir um autógrafo. E depois atrapalha-se. Claro que não sou nada convencida.

    ResponderEliminar