domingo, 23 de novembro de 2008

O Magalhães do asfalto está a chegar

José Sócrates continua a saga inovadora e a mostrar dotes invejáveis de vendedor. Primeiro foi o “Magalhães”, o computador português que todos os seus assessores usam para trabalhar, porque não precisam de outro, e que um dia chegará às mãos de todas as criancinhas portuguesas, venezuelanas e de outras nacionalidades que agora não vêm ao caso mas que de certeza serão muitas.

Agora é o automóvel eléctrico. Também “made in” Portugal, pois claro. Que se saiba, este "Magalhães do asfalto”, ainda não tem nome nem consta que vá ser vendido a preços módicos, sequer relativamente módicos ou distribuído gratuitamente pelos mais carenciados. Terá, isso o nosso primeiro já garantiu, um importante incentivo fiscal que, no caso dos compradores, se traduzirá por deduções significativas no IRS ou IRC consoante se trate de particulares ou empresas. Este automóvel será também, assim que começar a ser produzido, o único meio de transporte ao dispor de todos os assessores do primeiro-ministro. Isto, claro, depois um crash-test a cargo do insuspeito Hugo Chavez. Mas isso sou só eu a dizer, que a maior parte das vezes até ando a pé.

Por mim tudo isto me parece bem. Se já achava excelente a ideia do “Magalhães” e de um computador para cada puto, ou putas que elas também necessitam de informatizar a escrita e manter um registo actualizado dos clientes, ainda gosto mais do rodinhas movido a electricidade. Ou a pilhas recarregáveis, tanto faz.

5 comentários:

  1. Continuo sem entender porque as pessoas dizem tão mal do magalhães. Não, espera, eu até percebo, é a necessidade de estar sempre contra.

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  2. Deve ser por isso, sim. Cá por mim, como reparou, gosto do Magalhães e do novo veiculo automóvel e das energias alternativas e dessas coisas todas. Não gosto é do Sócrates mas, que diabo, também não sou perfeito...

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  3. Eu já no século dezanove era a favor dos "carros electricos".
    Ainda hoje gosto de fazer o percurso da 24 de julho de ir ao Rato...subir ao castelo, madragoa naqueles carros amarelos que foram feitos em Inglaterra.
    Agora este novissimo futuro carro electrico ( ou melhor movido a electricidade) que o PM diz que é português tem o volante à esquerda? Não é estranho?
    Quanto ao Magalhães, eu gosto, já tinha sido a ZON que tinha patrocinado a viagem do Fernão com a colocação de uma árvore no Pareque Eduardo VII, agora será o Manuel Pinho (um banqueiro insuspeito, que não esteve no BPN) a resolver o problema das minas de Aljustrel que inaugurou com pompa e circunstãncia além de promessas vãs.

    Cumprimentos

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  4. Também não é que goste do gajo, mas acho a ideia de Portugal ser inovador nestas coisas de novas tecnologias e novas energias, muito interessante. Quem sabe, se não é assim que saimos de onde estamos.

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  5. Eu gosto do magalhães. Foi grande jogador no tempo do estádio das Antas. Duro mas raçudo!

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