Já toda a gente terá ouvido falar de esquemas mais ou menos fantásticos que prometem lucros fabulosos e rendimentos quase tão astronómicos que qualquer gestor, privado ou público, e até mesmo o governador do Banco de Portugal, ficariam envergonhados perante tanta fartura. O melhor da coisa é que tamanha fortuna se consegue, ao que garantem os promotores destes aliciantes programas de enriquecimento colectivo, de uma maneira fácil, rápida e principalmente sem ser necessário desenvolver um esforço significativo. O que serve para dar crédito ao que anunciam, porque as grandes fortunas que por aí existirão, também, ao que consta, terão aparecido sem trabalho que tivesse provocado algum tipo de cansaço.
Para além daquelas mensagens estúpidas, que nos enviam aqueles “powerpoints” parvos e umas quantas ladainhas idiotas, é de mensagens alusivas aos mais piramidais esquemas para ficar milionário que as minhas caixas de correio electrónicas têm estado repletas nos tempos mais recentes. Desde o jogo da bolha, ou algo vagamente parecido, até uma proposta, quase irrecusável diga-se, para depositar um (!) euro numas quantas contas e esperar que outros desgraçados façam o mesmo na minha, tenho recebido de quase tudo. Por isso que ninguém se admire se cá o “Je”, um destes dias, surgir à esquina montado num topo de gama, começar a visitar a ilha do tio Fidel ou, quem sabe, passar a vestir uma fatiota toda janota.
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