Dizia
um destes dias um individuo, deputado ou merda que o valha, que o
país não pode manter o actual número de funcionários públicos.
Até porque, justificava, agora existem computadores e uma infindável
panóplia de meios técnicos ao dispor dos cidadãos que os aproximam
muito mais da administração e que, pretenderá a besta, se pode por
isso dispensar o trabalho de muita gente. Um pequeno pormenor terá
escapado ao animal. Ou então não escapou e o bói estará é a
querer enrolar os mais ingénuos. É que, caso o idiota não saiba,
as admissões de pessoal não pararam desde que a informática se
generalizou na administração pública. Pelo contrário. Nos últimos
dez ou quinze anos teremos assistido à entrada de cem ou duzentos
mil novos funcionários. A mesma quantidade que agora alguns
iluminados entendem como necessária colocar no olho da rua para
salvar as contas públicas.
A
par desta alegada necessidade de reduzir os custos do Estado, de
contenção da despesa, da eliminação de gorduras e de mais umas
quantas parvoíces que os javardolas que nos governam vão vomitando,
aparecem de vez em quando noticias que ainda têm a capacidade de nos
deixar de queixo caído. É o caso do projecto de lei que pretende
criar mais uns quantos tachos. A pensar, talvez, nos autarcas que se
não podem recandidatar às próximas eleições. São as chamadas
entidades intermunicipais. Chefiadas por um “artista” que vai
bater quatro mil euros por mês mais 30% para despesas de
representação. Diz que vão ser ai uns noventa...Isto, se mal
pergunto, será coisa para dar quanto em subsídios de férias ou de
natal? Ou em IMI? Ou IRS? Haja por aí um qualquer apaniguado destas
politicas que faça as contas.
Deve ser a isto que chamam «afundar» sem ser o Estado
ResponderEliminarE quantos não serão os funcionários públicos que andam simplesmente a coçá-los durante o horário do expediente?
ResponderEliminarRefundar oblige.
ResponderEliminarE a malta aguenta.
Fico espantado com tanta estupidez dos iluminados pela "Santa Laranja". Calculem que o sr.Passos até foi abençoar o sr. Jardim, no seu curral habitual...
ResponderEliminarEsse "deputedo" não estará a pensar que também o podem pôr no olho da rua, ao abrigo da informatização? É que, com tantos computadores, não fazem falta tantos "deputedos"...
Abraço
Compadre Alentejano
FireHead
ResponderEliminarAndam muitos. Mas eu não contratei nenhum. Assim sendo não me parece justo que agora tenha de pagar por isso. Se tiverem de ser despedidos duzentos mil que sejam, mas quem os contratou que seja julgado por gestão danosa. Sim, porque pagar, com dinheiro do Estado, a pessoas para não fazerem nada não se me afigura que seja outra coisa...
Vamos julgar quem fez o grosso da contratação?
ResponderEliminarConcordo. Chame-se 'ao palco' Cavaco Silva e António Guterres, os grandes inflacionadores da FP.
Mas alguma vez serão julgados por isso??? Espera sentado pá e eu que não sou funcionária pública sou contra estes cortes cegos...porque os do topo safam-se e quem se trama é o mexilhão!!!
ResponderEliminarE com todo esse despedimento não é que agora surgem novas contratações na função pública? Despedem e abrem concursos? Há muita água no bico!!!