sábado, 5 de fevereiro de 2011

O cu e a estratégia politica

Com mais ou com menos deputados, em democracia, os parlamentos nacionais são instituições respeitáveis e que, por consequência, devem ser respeitados. O mesmo se aplica aos governos. Aqui ou nos países que ficam três dias para lá do sol-posto. Pena é que, nem cá nem lá, se dêem ao respeito. Não seria com certeza pedir demais, nem constituiria exigência de maior, que deputados e governantes ocupassem o seu tempo a tratar de coisas sérias. 
A seriedade parece, contudo, ser algo inconciliável com a função. Por cá, os nossos representantes passaram semanas entretidos a discutir a possibilidade legal da realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Num longínquo país dos confins do continente africano, governo e parlamento, estudam aturadamente a hipótese de criminalizar a flatulência em público. Num e noutro caso o cu aparenta ser o cerne da questão. O que não admira. Ou não fossem os políticos, em todos os lugares do mundo, verdadeiras cagaitas. Daquelas que se agarram a qualquer coisa, por mais fina que seja, para evitar que sejam removidas.

2 comentários:

  1. Claro, deviam começar a preocupar-se com coisas sérias.
    Como em África!

    Está "seguido" e "linkado", um bom Domingo!

    ResponderEliminar
  2. Por isso o tal pensamento: As fraldas e os políticos devem ser mudados com frequência, ambos pela mesma razão.

    Um abraço
    João
    Do Miradouro

    ResponderEliminar