Aos olhos do ocidente os islâmicos são um povo – ou vários sei lá, mas isso não vem ao caso – amante da paz e desejoso de conviver pacificamente e em harmonia com todos os outros povos que habitam o nosso planeta. Principalmente connosco, ocidentais. Idolatramos ardentemente aquela gente simpática e educada e, em simultâneo, detestamos judeus e yankees que, para nós, representam tudo o que há de pior à face da terra.
Deve ser por isso que hoje muitos se manifestam lamentado a morte de uns quantos “activistas” - nome que a malta toda modernaça do politicamente correcto inventou para denominar os desocupados, vadios e outros parvos, que se manifestam pelas causas mais queridas daqueles que ditam as linhas do pensamento vigente – que, alegadamente, se dirigiam em missão humanitária para território palestiniano. Não sei se quem mora por aqueles lados necessita ou não de ajuda. Se calhar até precisa. Mas esses tais “activistas” não terão ninguém no seu próprio país, até mesmo perto de casa, que também tenha carências de igual nível como as daqueles que supostamente iam ajudar? Com a inegável vantagem, digo eu, de poderem na mesma auxiliar o próximo - que no caso estaria bem mais próximo – e com bastante menos probabilidade de levarem um tiro nos cornos.
A perda de vidas humanas, ainda que de “activistas”, é sempre de lamentar.
Pena que os lamentos a que assistimos não passem de lágrimas de crocodilo e de miseráveis aproveitamentos políticos para atacar Israel e enaltecer o cordato povo da palestina. Se assim não fosse, os que hoje zurram pela morte de uma dúzia de provocadores teriam levantado bem alto a sua voz pela morte de quarenta e seis marinheiros sul-coreanos vítimas da ditadura demente da Coreia do Norte. Por coincidência também estavam num barco e esses, ao contrário dos que agora quinaram, nem estavam a incomodar ninguém.
Sou contra todas as "imopsições" bélicas dos ianques e de alguns europeus, que depois de algumas mortes de militares seus, viram os seus governos irem por águas progundas e lodadas, sem visibilidade alguma...
ResponderEliminarBem fazem os alemães que não se metem com ninguém, já estão bem escaldados das guerras de 14 e de 42.
O bom é ver de longe, a se gladiarem entre eles...
MFCC
Neste conflito, estou ao lado dos israelitas. Eles estão a manter o cerco a Gaza (terra, mar e ar), porque todos os dias são bombardeados com misseis dirigidos aos colonatos e às cidades próximas da fronteira. Claro que os "activistas" não querem ver estas coisas...
ResponderEliminarTambém estou ao lado dos sul coreanos, no diferendo que mantêm com a ditadura do Norte.
Compadre Alentejano