Morar no resort – bairro, acampamento, ou lá o que lhe queiram chamar – das Quintinhas não constituirá o sonho de qualquer estremocense. Mesmo não pagando renda pela ocupação do espaço, ainda que a casa tenha sido construída com materiais “encontrados” aqui ou ali, com água de borla e luz paga pela Câmara, aquele local não fará parte do projecto de vida que o cidadão médio fez para si.
Apesar das manifestas contrariedades que atormentarão a vida dos que por ali moram, nem tudo é mau para os escolheram o local como poiso permanente, temporário, ou como refúgio mais ou menos seguro para escapar às consequências de uma ou outra tropelia própria de quem leva uma vida repleta de ócio e pouco consentânea com o cumprimento dos deveres de cidadania. Os notórios sinais exteriores de riqueza, nomeadamente ao nível do parque automóvel, são disso um bom exemplo. A par da invejável localização. Que permite, por exemplo, uma ida às compras ao supermercado situado mesmo ao lado e levar comodamente o carrinho das compras até à porta de casa.
O inverso, levar o carrinho para ir às compras, é que parece não ocorrer com frequência. Donde facilmente se conclui que todas as teorias que garantem a pouca apetência daquela malta para a realização de tarefas que envolvam esforço são, manifestamente, desprovidas de fundamento. Parece evidente que eles preferem manobrar os ditos carrinhos quando estão carregados e pesam muito mais, do que quando estão vazios e o esforço a despender será significativamente menor.
Quem tudo à borla (água e luz, talvez o gás)tem que ter algum €€ para investir num carrito de alta cilidrada e vistoso.
ResponderEliminarAssim como nos oiros grossos ao pescoço e nos pulsos, parecendo autenticos azeiteiros!
As grandes redes de supermercados fazem Estudos de Mercado e implemetam as suas superficies nos locais mais consumistas (caso do resort) e estes chicos para se pouparem e ao ambiente levam como é óbvio os carrinhos para casa sem custos e sem preocupações, porque há empregados que os vão buscar...
MFCC
O certo é que esses "inquilinos do resort" fazem o que querem e há Câmaras que preferem ignirá-los do que tomar medidas duras.
ResponderEliminarPerto daqui foram anos e anos e o certo é que de uma hora para a outra foi tudo resolvido e a consequente demolição.
Não foram para outro bairro, mas sim integrados em vários e longe uns dos outros, pagam renda, água e luz. Volta e meia a célebre rusga mas que há uns 3 anos tem sido uma calmia lá isso tem!
Quantos aos carrinhos que era uma constante...hoje, pelo menos aqui existe um novo sistema...saem fora do parque de estacionamento, são interceptados e quando os vêm entregar devolvem "algo" não sei se caução se um documento pessoal! Hei-de perguntar:)
Não se andou por aí a fazer campanha a dizer que o "resort" estava a aumentar nos últimos anos?
ResponderEliminarEssa, e outra, campanha não resultou?
O que já foi feito?
Absolutamente nada e o "resort" aumenta de dia para dia, como se não bastasse ainda lhes pagamos a luz.
se virem bem nas instituições públicas (outro tipo de resort's), existem mais carrinhos do modelo espalhados pela cidade... procurem bem... dão-se alvissaras a quem disser o locar certo...
ResponderEliminarPara o anónimo das 12:53 AM
ResponderEliminarE vai daí que...
No centro saúde já eu vi o pessoal a transportar coisas num carrinho do modelo ou de outra empresa do ramo.
ResponderEliminarQuerem ter o mesmo tratamento das outras ditas "pessoas normais", mas depois não cumprem as regras...
ResponderEliminarCoitadinhos !!!!
Como gosto ver o cemitério cheios deles !!!!