Li ou ouvi em qualquer lado que a recente entrada em vigor da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo termina finalmente, no entender do eufórico analista, com aquilo que o sujeito – desconheço se activo ou passivo – considera ser o “casamento de sentido único”.
Não me importo de, mais uma vez, manifestar a minha completa ignorância, mas confesso o meu total e mais absoluto desconhecimento relativamente a este conceito. Devo, até, esclarecer que não entendo o seu sentido. A menos que se pretenda insinuar que o casamento, tal como o conhecíamos até aqui, tinha um sentido enquanto esta nova espécie de matrimónio não terá sentido nenhum. Mas isso seria uma tirada digna de um homofóbico desprezível ou de um daqueles nojentos mentecaptos que descriminam as pessoas em função das suas orientações sexuais e não lhes reconhecem os seus legítimos direitos.
Como já escrevi em inúmeras ocasiões não me aflige que esses indivíduos se casem, divorciem ou suicidem. É-me indiferente. O que verdadeiramente me irrita é a apologia que se pretende fazer desses comportamentos, quase como se fossem exemplos a seguir ou os seus praticantes dispusessem de uma superioridade moral relativamente a quem não é como eles. Esse é, manifestamente, o único pensamento que não faz sentido.
Finalmente, leio um comentário sobre a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, com sentido! Eu penso exactamente assim: também me é indiferente o que essas pessoas façam... Não têm é de exibir perante todos uma espécie de superioridade que não possuem, nem de uma moral privada. Parabéns ao autor.
ResponderEliminarQue se casem e sejam todos muito felizes!
ResponderEliminarJá tive a felicidade de ver até as alianças de casamentos homosexuais as femininas (simbolo de feminino, aro com 1 cruz) e as masculinas (simbolo masculino aro com um seta na diagonal), são giras a nada baratas.
MFCC
"O que verdadeiramente me irrita é a apologia que se pretende fazer desses comportamentos, quase como se fossem exemplos a seguir ou os seus praticantes dispusessem de uma superioridade moral relativamente a quem não é como eles."
ResponderEliminar............
Concordo com o teu pensamento mas se olhares ouvires bem, 90% da apolia que referes e que eu realço, é praticada, dita, apregoada, discutida e sei lá mais o quê... por quem não é homossexual mas que se julga conhecedor da matéria e vem exacerbadamente em sua defesa, defesa essa que eles pretendem apenas na prática: não serem descriminados. Tal como não deveria haver no que toca à cor da pele, de qualquer doença ou anormalidade física e mental!
Outra palavra em português que nunca entendi: casamento. Vendo no dicionário sei bem o significado, mas para a maioria da sociedade portuguesa-hipócrita-atrasada-mil-anos..."casamento" é sempre quando a sua menina ou menino entram na igreja de véu e grinalda, carradas de arroz e pétalas de rosas, um grande almoço ou jantar e no final uma conta abismal e um AVC sentimental de cair pró lado"...porque no registo...são tristemente amigados.
Ninguém pergunta aos heterossexuais o quer que seja (e há tantos que pela calada da noite fazem o que fazem) e têm os direitos que sabemos de que disfrutamos porque quem é diferente não poderá ter os mesmos como cidadãos que pagam os mesmos impostos?
Agora detesto o "floclore" exterior como detesto o mesmo em muitos casais ditos normais onde por vezes é de bradar aos ceús!
Gostei e um resto de bom dia!
Meus amigos, do que tenho mesmo medo é que um dia isto seja obrigatório... dasssssssssssssssse !!!
ResponderEliminarAssim dão razão aos que sempre os consideraram doentes.
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