sábado, 13 de março de 2010

Só com uma moca!

Receio não estar a compreender. Um professor ter-se-á suicidado, alegadamente por não conseguir resistir à pressão que sobre ele seria exercida por um grupo de alunos mal comportados e com perfeito desconhecimento do que são as regras de boa educação, e o Ministério da Educação – ou alguém que o representa, sei lá – vem manifestar a necessidade de apoiar os “estudantes” a ultrapassar o trauma que esta morte lhes possa provocar!!!!!!
Algo não bate certo. A vítima, digo eu na minha ignorância, terá sido o professor. Os alunos foram os agressores. Culpados ou não as instâncias próprias se encarregarão de apurar, julgar e, se for o caso, punir. Pelo menos é o que se me afigura seria lógico acontecer. Pretender fazer dos “jovens” os coitadinhos que precisam de ajuda é querer fazer de nós parvos. A única ajuda que essa rapaziada precisa é de uns bons açoites.
Não é com “ajudas” que lhes minimizem os traumas – tadinhos, tão traumatizadinhos que até metem dó - que se mete na linha gentalha daquela. E, é bom que se recorde, são eles os homens e mulheres de amanhã. Os mesmos que nos irão atender, dentro de poucos anos, no “Modelo”ou no “Continente”. Dir-me-ão que não serão todos iguais. Claro que não, mas os bons vão-se embora e nós cá ficaremos entregues a esta bicheza.

10 comentários:

  1. Quem assim escreve...

    ... não é gago!!! :D

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  2. Uma das razões que me levou a não dar aulas no ensino público ou privado, foi a indisciplina de alguns alunos. Podem crer,não estava disposto a dar-lhes a educação que os pais não souberam dar... tendo optado pelo MInistério da Agricultura...
    Mas, continuo a ter receio desta "bicheza"...
    Compadre Alentejano

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  3. No meu tempo de estudante nao havia traumas, havia traumatismos, mas também nao havia esta anarquia que se vive nas escolas e em todo o país, é um paraíso para a malandragem, hoje ser professor é mais arriscado que qualquer outra das profissões, os pais nao educam nem deixam educar, se calhar só com uma moca nao vamos lá.

    Mario J

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  4. Certamente que quem está no poder tem uma perspectiva diferente das coisas ;-)

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  5. devia-se de fazer constantes visitas de estudo à Assembleia da Republica com muitas turmas problemáticas , para os politicos repararem nas péssimas leis que fazem e poderia ser que algum se suicidasse.

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  6. O meu avô já dizia que a "canalha" se habituava a andar a roçar as cadeiras da escola sem fazer nada e nunca iria habituar-se a fazer alguma coisa...

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  7. O professor podia ter feito queixa na polícia já que a direcção da escola não se mexia. Mas que há necessidade de meter alguma coisa nos eixos, isso, sem dúvida.

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  8. Concordo plenamente com a manjedoura :)

    Isto está de pantanas...

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  9. Hoje em dia nada se pode fazer contra os meninos que podem ficar traumatizados!!!Não é só nas escolas até na tropa!! Nada de sacrificar os mocinhos senão eles desistem ..nem gritos nem ordens duras porque podem ficar traumatizados!Eu gostava de saber é que raio de geração é que vai sair daqui com tanta facilidade e tolerancia!!

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  10. Eu fui do tempo em que havia respeito e temor pelos professores.
    Não sou traumatizada por ter levado umas boladas, não havia violencia como agora se vê e numa escola com 4 turmas (1º,2º3º e 4º anos) havia 1 única vigilante, que era ao meso tempo "cozinheira", era mesmo polivalente.
    Agora há:
    - tanto facilitismo para os alunos passarem de ano,
    - vigilantes nos recreios e salas
    - auxiliares de higiene
    E os alunos são:
    - traumatizados
    - abusadores
    - mal educados
    - sem respeito por nada e ninguém
    Deviamos voltar ao antigo regime de escolaridade, no qual só passava quem sabia. E os professores eram todos realemnte bons e sábios.
    O Manjedoura tem razão: Deviam levar a AR todas as turmas prblemáticas do país!
    Iam ver logo uma mudança na avaliação...
    MFCC

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