Ainda a propósito da greve da administração pública, mesmo não alterando uma só vírgula em relação ao que ontem escrevi, não posso deixar de expressar a minha profunda indignação por umas quantas opiniões emitidas por outros tantos javardos, cabrões e filhos da puta. Tudo isto aplicável também em versão feminina. E não me estou a referir ao cidadão da rua, anónimo, que se sentiu lesado pelos efeitos da dita greve nem, sequer, a muitos ressabiados, geralmente ignorantes e mais burros que um asno, que por aí pululam e poluem as caixas de comentários de blogues, fóruns ou de sites de órgãos de comunicação social. A esses, débeis mentais e quase sempre movidos por uma inveja bacoca, nem ligo. As suas vozes não chegam mais alto que os meus tornozelos e, se fosse religioso, diria que deles é o abençoado reino dos céus.
Refiro-me, isso sim, a uma série de criaturas abjectas a quem pagam para emitir opinião nos mais variados meios de comunicação social e a uns quantos auto-intitulados jornalistas que muito provavelmente apenas o são porque a média obtida no ensino secundário não deu para mais. Muitos desses seres escrevem também em blogues de grupinhos, geralmente unidos pelo ideal político ou, simplesmente, pela fraca lucidez e inteligência que todos têm em comum. O pior é que esta cambada, ao contrário dos primeiros, tem voz e, pior ainda, é muitas vezes ouvida. Para esta trupe os funcionários públicos não têm direito a fazer greve. São, na opinião desses merdosos, possuidores de todos os defeitos – adjectivos não faltam e é só escolher, porque usaram-nos até à exaustão – e culpados de todos os males que afectam o país.
Por mim, que não tenho pais ricos, não pertenço à geração iogurte e – felizmente – não fui iluminado pelo dom da inteligência que brilhou quando esta malta nasceu, posso garantir que sou tão culpado quanto esses cabrões dos males que atormentam o rectângulo. Não nomeei um único funcionário, não contratei assessores, nem atribui vencimentos sumptuosos a ninguém. Não colecciono reformas douradas após meia dúzia de anos em funções obscuras, não recebo nem atribuo comissões a ninguém, nem nunca recebi avenças de lado nenhum. E também nunca estudei em universidades onde se pagava a fabulosa quantia de dois contos e trezentos por ano em propinas…Mas isso, calculo eu, não deve ter feito grande mal nas contas do défice. O ordenado do contínuo – esse malandro – é que causou esta tragédia orçamental. Vão, como se diz por cá, bardamerda!
não podia estar mais de acordo. 5*****
ResponderEliminar"Eles que vão mazé bardamerda!"
O direito à greve faz parte da Constituição e abrange qualquer cidadão pelo que ninguém tem que condenar quem o faça e concordo em absoluto com o que dizes!
ResponderEliminarCada 1 faz o que quer...
ResponderEliminarSe querem greves, paralizações, "pontes" etc.
Que façam!
Agora eu pergunto:
- PORQUE É QUE NUNCA SE FAZ GREVE A MEADOS DA SEMANA?
- PORQUÊ?
- PORQUE É QUE É SEMPRE ÁS 6ª FEIRAS?
MFCC
MFCC
ResponderEliminarPara evitarem as pontes rsrsr
mas a greve foi QUINTA FEIRA!!
ResponderEliminarNa mesma é sempre em dias estrategicos, das outras vezes foi quando?
ResponderEliminar- às 6ªs (99%)!
Repare bem...
MFCC
Concordo plenamente com o que diz, pois há funcionarios públicos com 13 anos de casa a ganhar 518€ são esses os responsáveis pela crise? secalhar são os grandes administradores de empresas públicas que ganham balurdios e são aumentados á percentagem parabens pelo seu blogger
ResponderEliminardesculpa mas estas a ser um injusto
ResponderEliminar"os funcionários públicos que recebem pouco mais que o ordenado mínimo é que são os responsáveis?"
nessa parte tivestes mal, no resto estou de acordo.
Em relação a um anónimo que diz que só se faz greve só para fazer ponte com o fim de semana, só tenho a dizer que antes de dizer barbaridades, informe-se primeiro antes de dar opiniao, "quem não sabe é como quem não vê...
vão e enterrem-se nela até aos queixos...
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