quarta-feira, 3 de março de 2010

PEC?! Ná...

Depois de a Grécia ter divulgado o seu, aguarda-se com expectativa – diz que vai ser Sábado - que o governo português apresente o “nosso” PEC. O tal Programa de Estabilidade e Crescimento de que tanto se tem ouvido falar nas últimas semanas e que, muito provavelmente, incluirá mais umas quantas medidas draconianas de cortes orçamentais, no lado da despesa, e faça umas quantas tentativas de aumentar as receitas.
Nem vou tecer qualquer consideração acerca do que, penso, lá estará incluído nem teorizar relativamente às consequências sociais e económicas que daí advirão. Já o fiz em textos anteriores e, infelizmente, os números que vão saindo encarregam-se de me dar razão. Desta feita trata-se de um estudo, recentemente divulgado, que estima que a economia paralela representa vinte e dois por cento do PIB - Produto Interno Bruto – o que constitui um valor significativamente acima da média europeia. Nada de surpreendente nem algo que fique sem uma cabal justificação do engenheiro e seus indefectíveis apoiantes, que envolverá a completa exclusão de culpa do nosso genial primeiro-ministro e, de maneira geral, deste PS.
Independentemente do que lá possa constar manifesto desde já a minha total discordância do tal PEC. Penso que, em vez disso, seria muito mais adequada a elaboração – e posterior execução - de um PICHA. Um verdadeiro Programa de Integração e Crescimento Harmonioso Alternativo que fosse suficientemente estimulante para os portugueses e potenciasse uma enérgica erecção da economia nacional.

2 comentários:

  1. Fizeste-me sorrir:)))

    Como sempre serão medidas apertadas para o povão e bem largas para quem governa e vive à custa do governo.

    Mas tal como "o estreitar de uma ribeira" um dia o povo há-de acordar.

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  2. Gostei do (ou será melhor dito "da") PICHA (?)!
    É de facto os nossos gays quando estão enamorados são todos em estado Harmonioso e ficam e muito ZEN.
    O PEC é só para contar para estatísticas, não para crescer de verdade!
    Quem vai crescer são as dívidas do Estado e do Zé_povinho!
    MFCC

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