Uma reputada jornalista, conhecida apoiante de causas fracturantes, manifestou no blogue em que habitualmente escreve a sua indignação contra os pensos rápidos. Não que, aparentemente, tenha alguma coisa contra este artigo de tão grande utilidade quando fazemos um pequeno golpe – daqueles que sangram, claro está – mas porque não acha adequado que os ditos pensos tenham, por norma, a cor da pele. Têm, argumenta em defesa do seu ponto de vista, a particularidade de uma resoluta recusa da diversidade do mundo. Ou, por palavras minhas, são uma forma intolerável de discriminação de todos os cidadãos não brancos. Imagine-se o desagrado de um negro, por exemplo, que quando se corta tem de passar pela humilhação de colocar um penso da cor da pele de um branco. Embora não sejam conhecidas estatísticas acerca de tão preocupante tema, acredito que haja por aí muitos negros que preferem esvair-se em sangue a colocar um adereço daqueles. Será, portanto, mais uma situação de racismo a que é urgente pôr cobro.
Claro que tão fracturante assunto não podia passar despercebido à blogosfera e as reacções não se fizeram esperar. Nem o levantar de outras questões, de igual importância, em que igualmente se verifica uma preocupante insensatez na côr dos produtos que nos passam pela epiderme. Houve quem lembrasse, muito acertadamente, que a linha de sutura é preta. Coisa para causar danos psicológicos irreparáveis a qualquer cidadão de pele branca - ou rosácea, vá – que de repente se veja cozido com fios de uma cor que nada tem a ver com a sua.
A mania do politicamente correcto e de ver em todo o lado, mesmo nas coisas mais insignificantes, algo que pode ofender alguém provoca-me níveis de irritabilidade bastante elevados e faz aumentar em proporções alarmantes o desprezo que esta intelectualidade me causa. Embora não aprecie contendas confesso que, perante disparates destes, sinto vontade de atacar alguém. À bofetada. De luva branca, evidentemente.
Mas que "intelectualidade" mais besta dessa jornalista e esses pensos são mais velhos que a Sé de Braga.
ResponderEliminarQuando não se tem mais nada para dizer ou com que se preocupar estudam ou inventam parvoeiras.
Concordo com contigo...só à bofetada e no meu caso sem luva branca:):):)
Essa inútil e os da laia dela pouco têm que fazer na vida. Vai daí, dá-lhes para isto. Como diria alguém, citado ontem na blogosfera, o politicamente correcto ainda é o melhor disfarce para a estupidez intelectual. O problema é que grassa por aí com uma velocidade cada vez maior.
ResponderEliminarVou publicar LOOOOOOOOOOllll
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