A anunciada alteração na formula de cálculo da atribuição das chamadas prestações sociais se, por um lado, se impõe face a inúmeras situações de abuso e, por outro, a alguma necessidade de sustentabilidade do próprio sistema vai, na minha modesta opinião, potenciar situações de conflito, que até agora tem estado apenas latente, entre beneficiários e não beneficiários. Nomeadamente entre aqueles que deixarão de ter acesso aos apoios do Estado, ou os verão reduzidos, e aqueles que continuarão a beneficiar como até aqui, ainda que menos necessitados dessa ajuda estatal que os primeiros.
Se até agora quase toda a gente - uns mais outros menos, uns por uma via outros por outra – vai obtendo algum tipo de rendimento vindo directamente dos cofres do Estado sob a forma de prestação social, de ora em diante isso ficará apenas reservado para os fiscalmente pobres. O que, como se sabe, não significa ser pobre. E, nessas circunstâncias, acredito que o desempregado, que fica sem subsidio de desemprego, não continue a achar que o vizinho do restaurante faz muito bem em enganar as finanças e, por consequência, o filho tenha bolsa de estudo. Ou que os conhecidos ladrões ou traficantes cá do burgo – ciganos ou não – continuem a ter rendimento mínimo, apesar de manterem um estilo de vida dificilmente compatível com os setenta euros que – querem-nos fazer crer os seus responsáveis – a segurança social lhes atribui.
E quantos e quantos recebem ou recebiam e tinham e têm contas bancárias chorudas? Achas que as burlas são só de agora? Sempre houve chicos espertos e agora se ficarem sem o subsidio...têm outras fontes de riqueza mais poderosas e fáceis!
ResponderEliminarNão trabalham por causa da droga, mas têm carrinho, cama, mesa e roupa lavada, telemóveis XPTO e o que o Estado lhes dá? TUDO!
ndei com eles ao colo e dois já estão na segunda dependência: hemódialise...no entanto quem precisa...enfim...as injustiças agoniam-me imenso e não me venham com tretas!
Tens razão!
Oxalá que vão todos trabalhar (produzir)!
ResponderEliminarPorque como já referi muitos vezes gozam dos que trabalham para eles.
Aqui já a malta anda a se levantar cedo para vir prestar serviços municipais gerais e já vão vergando 1 coiro pesado de tanta inércia...
MFCC