A opinião irrelevante do dia, apenas idiota, completamente parva ou todas em simultâneo, pertence ao jardineiro – uma estranha mistura entre Jardim e engenheiro o que, como sabemos, não augura nada de bom – que um dia dirigiu um banco onde era conhecido pela generosidade compulsiva para com os mais chegados e que agora, a julgar pelas mais recentes declarações, parece ter enveredado pela stand-up comedy.
Garante o homem que “a remuneração dos administradores é sempre muito impressiva quando tornada pública, em especial neste momento de desemprego.” Acrescenta ainda o senhor, se é que devo chamá-lo assim, “é algo que pode perturbar a coesão social”. Tem piada, o velhote. Pensava eu, mas ninguém tem culpa da minha ignorância, que a coesão social se obtém com uma melhor distribuição da riqueza. Pelos vistos enganei-me. Basta que os desempregados não saibam quanto ganha o gestor que os despediu.
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