Não sou, nunca fui, apologista da violência. No entanto, a propósito do tabefe que o candidato do Partido Socialista às eleições europeias terá hoje levado quando pretendia fazer campanha eleitoral numa manifestação comemorativa do Primeiro de Maio, apetece-me dizer que o homem estava mesmo a pedi-las. Ou, como diz o nosso povo, só se perdem as que caiem no chão. Alguém ligado ao partido do governo misturar-se com as vítimas da acção governativa cheira mesmo a provocaçãozinha. Quem semeia ventos colhe tempestades e isto pode ser apenas uma pequena amostra do que, futuramente, poderá vir a acontecer quando outros políticos optarem por acções de proximidade com os eleitores. Habituem-se, porque quem se mete com o povo, mais tarde ou mais cedo, leva.
Com o povo ou com os comunas que de democracia pouco percebem ao contrário do que apregoam?
ResponderEliminarEu não diria tanto (ou seja, que Vital Moreira estava mesmo a pedi-las). Nem diria também que “só se perdem as que caem no chão”. No entanto reconheço que quem “confeccionou” este “caldo de cultura” (no dizer de Vitalino Canas) foi o próprio PS e alguns dos seus mais destacados dirigentes em particular. Refiro-me, obviamente, a José Sócrates, a Lurdes Rodrigues, ao Diabo de saias da DREN, ao inenarrável Augusto Santos Silva, entre outros. São estas pessoas que cultivam a intolerância e que depois parecem ficar surpreendidos quando esta se vira contra os próprios.
ResponderEliminarEpisódios naturais de um povo descontente.
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