Para muitos “trabalhadores” o relógio de ponto constitui um inimigo visceral. Não admira por isso que, nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril, aquele mecanismo de controlo da assiduidade fosse visto por muitos como um inimigo do proletariado, traidor da classe operária e aliado do capital. Grande ou pequeno, porque, então, isso era coisa que não interessava nada.
Ora, à época, ser conotado com estas tendências era quase um crime, como em próximos posts e imagens a publicar durante este mês – se tal me apetecer – poderemos constatar. Daí não surpreenderem atitudes e manifestações de desagrado contra o relógio de ponto, como as que a fotografia mostra, em que alguém se insurge contra a presença de tão vil instrumento ao serviço de um patronato retrógrado e que não tardaria a ser expulso das fábricas, das empresas e, algum, até do país. O que, diga-se, em certos casos foi muito bem feito ainda que as razões para o fazer tenham sido as piores.
Olá! Vi este teu post e não resisti a comentar....1º para te agradecer a visita e concordo plenamente contigo, mas enfim....
ResponderEliminar2ª porque, podes não acreditar, mas na empresa da minha mãe, ainda se pica o ponto...e é um relógio de ponto do século passado, antigo antigo....mas os funcionários ainda têm de picar o ponto. Uma vergonha, mas é verdade! Bjos e volta sempre!!!
por acaso sou adepto do relógio de Ponto.
ResponderEliminarActualmente não tenho, mas ja tive.
Aliás ja pedimos(nós os funcionários) um relogio de ponto para o local onde trabalho.
Acho muito mais justo...para todos...incluindo o patrão/chefe
Obrigada pela tua visita.
vou voltar!
um abraço.
E essa tradição ainda se mantém na assembleia da república? Nem pontos nem verificação de assiduidade!
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