quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mouro na costa

A opção do governo pelo investimento em obras públicas de dimensão faraónica, como o novo aeroporto e o TGV, suscita inúmeras reservas junto de muitos sectores da sociedade. Em contradição aos argumentos avançados pelo executivo várias vozes, das mais diversas áreas de pensamento, têm evocado um sem número de razões pelas quais não se devia seguir este caminho. A este coro de dúvidas e de receios, juntou-se hoje um responsável do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que manifestou a sua preocupação pela possibilidade de estas obras atraírem pessoas “com uma ideia mais radical do islão”. Ou seja - e sou eu a acrescentar - corremos o sério risco de recebermos no país mais uns milhares de muçulmanos, radicais ou não, que assim prosseguirão a ocupação do espaço europeu que há muito iniciaram.
Provavelmente daqui a pouco, nos telejornais, o Bloco de Esquerda, o SOS Racismo e os outros parvos do costume vão considerar estas declarações xenófobas, racistas e violadoras de uns quantos direitos humanos. Não será por isso que o homem deixa de ter razão. E nem vale a pena argumentar que essas pessoas apenas procuram uma vida melhor, tal como os portugueses fazem quando emigram, porque todos sabemos que infelizmente não é assim. Os portugueses e os outros povos civilizados, nessas circunstâncias, procuram integrar-se nas sociedades que os acolhem e adaptam-se com facilidade aos seus costumes ou, pelo menos, não os põem em causa.
Este tipo de gente, pelo contrário, não se quer integrar, pretende continuar a viver segundo as “leis” da sua religião mesmo quando estas colidem com a legislação nacional, não gosta da democracia, da liberdade, nem da igualmente entre os seres humanos e não vem para o Ocidente para ser como nós. Vem, isso sim, para que nós sejamos como eles.

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