sábado, 7 de março de 2009

Estratégias ou estratagemas?

Depois de, num tempo não muito distante, a banca ter sido acusada de conceder crédito para tudo a toda a gente, inclusivamente a pessoas que era quase garantido não teriam grandes condições para suportar os encargos daí decorrentes e que na primeira contrariedade deixariam de cumprir com o pagamento das prestações, passou-se para uma fase em que se acusam agora os mesmos bancos de dificultarem o acesso ao crédito. Injustificadamente, garantem alguns, porque as ajudas concedidas pelo Estado visariam fazer com que o dinheiro chegasse à economia.
Tenho dúvidas que assim seja. Até porque o problema da banca portuguesa não estará, pelo menos por enquanto, no crédito malparado. A fazer fé naquilo que se vai ouvindo e lendo será exactamente o contrário. Que o digam os depositantes do Banco Privado Português que não sabem onde pára o seu dinheiro.
Por outro lado, continua a assistir-se a uma estratégia bastante agressiva de alguns bancos no sentido de cativarem os clientes a contrair novos empréstimos. Do banco onde tenho conta recebi ontem um contrato, já devidamente preenchido com todos os meus dados pessoais, onde me bastaria escolher o montante pretendido do crédito – entre dez e vinte mil euros – assinar e devolver pelo correio para de imediato ter na conta a importância desejada. Não é uma coisa catita?! A mim parece-me que não.

1 comentário:

  1. Já recebi uma cena dessas. Foi para a reciclagem porque eu sou muito ecológica.

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