À medida que o Benfica se começou a desabituar de ganhar fui deixando de me entusiasmar com as coisas da bola. Talvez por isso veja os jogos e as suas incidências com algum distanciamento e sem muita da paixão com que noutros tempos os via. E, no jogo da final da Taça da Liga o que vi foram duas equipas a jogar miseravelmente, pouco dignas das históricas camisolas que envergam, e uma equipa de arbitragem incapaz de disciplinar jogadores que mais pareciam estar num ringue de wrestling e que inacreditavelmente acabou por expulsar um que, pelo menos naquela ocasião, não merecia.
Embora compreenda os adeptos e, principalmente, os jogadores do Sporting, não me parece que haja motivo para tanto alarido nem para a crucifixação pública que se pretende fazer a Lucílio Batista. Tal como não havia noutras ocasiões, algumas ainda recentes, em que os protagonistas equipavam de outras cores. Nada disto é novo, a influência das arbitragens nos resultados é prática corrente e são inúmeros os campeonatos e outros troféus ganhos graças à acção dos árbitros. Premeditada ou não.
No caso de Sábado parece-me injusto atribuir todas as culpas ao juiz da partida. Afinal, nos pontapés da marca da grande penalidade, quem falhou foram os jogadores do Sporting que não conseguiram imitar Mário Jardel quando, no ano em que ganhou o campeonato, o clube de Alvalade dispôs, em trinta e quatro jornadas, de dezanove penalties dos quais o avançado brasileiro transformou dezassete em golo. O que deu, se não erro muito, a inusitada média de mais de um penaltie jogo sim, jogo não…
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