quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Lixados...


A cena repete-se todos os anos por estas paragens quando o frio começa a apertar. Caixotes do lixo a arder, pelo menos a fumegar, são coisa que não falta, principalmente nos bairros residenciais. Menos mal que, no caso, o contentor é de metal. Se assim não fosse lá seriam mais umas centenas de euros do nosso dinheiro a derreter. O que para esta malta friorenta e preguiçosa não terá importância nenhuma.  Se nem percebem as consequências de despejar os restos da lareira ainda acesos, quanto mais imaginar que os estragos que causam também lhe saem da algibeira.
O contrário do que acima escrevo poderá ser igualmente verdade. Por desconfiar do elevado preço que é pago para depositar os resíduos em aterro, algum munícipe mais zeloso terá deitado fogo ao lixo. Ou, quiçá, a treinar para num futuro próximo queimar todos os restos que produzir. Quando, depois de concluída a privatização da água, a recolha dos resíduos sólidos urbanos for também ela privatizada e, então, cada quilo de lixo nos custar os olhos da cara. Como é que nos vão cobrar isso? Não se preocupem que eles hão-de pensar numa maneira manhosa de nos lixar.

3 comentários:

  1. Que falta de responsabilidade e devem ser dos tais que querem ter tudo a que JULGAM ter direito.

    Lixar é pouco amigo...eles querem de nós muito mais do que isso.

    Um abraço

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  2. Por Lisboa por vezes acontecia, e era um espectáculo algo deprimente, ver de manhã quando saía para o trabalho, caixotes de lixo daqueles de plástico que estão junto às paragens de autocarro, completamente queimados. Gente parva que depois de sair lá dos sítios onde ficam felizes, resolvem prolongar a felicidade, às quatro da madrugada queimando caixotes de lixo pelas ruas que vão encontrando pela frente. Enfim!

    Aborreci-me há pouco tempo com um vizinho em casa do meu pai, fui lá passar o fim-de-semana e acordo com um cheiro a queimado e com fumo dentro de casa. Ora, o senhor teve a brilhante ideia de fazer uma queimada no terreno dele, que é colado ao do meu pai. Portanto e já que o pai não quis dizer nada, teve que ser a filha a encostá-lo à parede. Parece que resultou, o senhor inteligente nunca mais fez queimadas.

    Provavelmente vou dizer uma tolice, mas essa coisa de cobrar, não terá a ver com o facto de, também obrigar as pessoas a reciclar. É que os portugueses não reciclam o lixo, e eu não entendo, muito francamente porque não o fazem. Arranjam todo o tipo de desculpas para não reciclar. Reciclo lixo desde sempre. Obriguei (foi mesmo obrigar eheh) e ensinei o pai a reciclar, ainda que passe o tempo todo a resmungar e a dizer-me: os outros não fazem, porque é que eu tenho de fazer? Pois...

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  3. 'Espectáculo' servido um pouco por todo o lado.

    Mentes pequeninas.

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