Num
tom de voz claramente irritado e em circunstâncias que não vêm ao
caso, porque pouco ou nada acrescentariam à historieta, alguém me
fez notar que era “autarca da Câmara do (…) só para o pôr à
vontade”. Dada a grande velocidade a que o alegado autarca produziu
esta afirmação nem dei conta da ligeira pausa, que daria sentido à
frase, e que significaria a existência de um ponto final a seguir à
identificação da autarquia. Apesar disso admito que a criatura a
tenha feito. Até porque será muito mais coerente que o homem
desempenhe o cargo que alega por amor à sua terra do que para me pôr
à vontade. Admiti, por isso, que o senhor terá afirmado que é
“autarca da Câmara do (uma determinada terra). Só para o pôr à
vontade.”
Lamentavelmente ficaram por esclarecer as inquietantes duvidas que manifestei perante o interesse da
extemporânea revelação. O alegado autarca
tratou de desviar a conversa. Apesar de não ter visto esclarecido o
motivo porque ficaria à vontade perante a informação que me estava
a ser transmitida, acredito que foi melhor a troca de palavras ter
seguido outro rumo e, principalmente, ter terminado pouco depois. É
que entre as muitas coisas que me irritam, as referências aos
lugares que se ocupam estão no topo da lista. Nomeadamente quando
isso envolve a intenção de deixar o interlocutor à vontade. Seja
lá o que for que isso queira dizer.
Desculpa, mas não consegui perceber o cerne da questão!
ResponderEliminarNão percebi, mas naquela parte dos lugares que se ocupam, é quase sempre a primeira pergunta que nos fazem. Digo eu, se é que percebi o que o Kruzes quis dizer. Isto das 2ªf...
ResponderEliminar