O
aumento de preço da bica parece inevitável. Pelo menos é o que
considera um representante do sector hoteleiro que, face à subida da
taxa do IVA entende não ser possível aos empresários do ramo
deixar de repercutir o encargo no preço do café. Desconheço se a
maioria das empresas a operar nesta actividade terão ou não
condições para serem elas a suportar o diferencial resultante da
subida do imposto. Além de, convém não esquecer, terem também de
arcar com o aumento de outros factores como a electricidade, a água
ou o gás. O que sei - até porque nem foi assim há tanto tempo
quanto isso - é que quando da entrada em circulação do euro, sem
que nenhum dos custos atrás mencionados tivesse sofrido qualquer
acréscimo, os donos de cafés, pastelarias e afins trataram de
adaptar os preços à nova moeda. Verdade que eram outros tempos. A
malta andava eufórica, julgava-se rica e ninguém se aborreceu com
os aumentos. Hoje a coisa fia mais fino e acredito que, a haver
subidas substanciais de preço, não faltarão estaminés a fechar
portas.
Por
mim, desde que o PPC anunciou o fim dos subsídios de férias e de
natal, que entre as várias medidas anti-crise incluí a redução
dos gastos em cafetarias e correlativos. O café da hora de almoço é
bebido em casa. O que, apenas com esse pequeno gesto, representa uma
poupança diária de cinquenta cêntimos. Mais ou menos cento e
oitenta euros por ano. Incluindo cerca de vinte e um euros de IVA. Se
um milhão de portugueses fizer o mesmo... é só fazer a conta!
Há muito que só tomo um café de manhã quando vou comprar o pão, o do almoço é sempre em casa, salvo se alguém me convida e paga:)
ResponderEliminarHá um mês e tal, deixei o da manhã, porque de 0,50€ já subiram para 0,65€, não gostei e já o bebo em casa, vou buscar as duas carcaças à mesma e já ouvi a ladainha que agora vão subir para 0,80€. Acho um exagero porque ganham muito porque tiram muitos, mas pelo menos por mim será -1:)
Já somos dois a fazer o mesmo.