A
almofada
orçamental
– também
conhecida
por
margem,
excedente,
folga
ou
outra
coisa
qualquer
que
lhe queiram
chamar
-
já
irá,
entre
erros
diversos
e
negociatas
variadas,
perto
dos
três
mil
milhões
de
euros.
Nestas
circunstâncias,
não
parece
abusivo
concluir
que
o
confisco
dos
subsídios
de
natal
e
de
férias
se
revela
como
desnecessário.
Daí
que
não
me
pareça
despropositada
a
conclusão
– manifestada
em
posts
anteriores
-
que
o
objectivo
governamental
passa
pelo
empobrecimento
dos
portugueses
e
pela
forte
desvalorização
do
trabalho.
O
destino
dado
pelo
governo
ao
alegado
excedente
orçamental
é
revelador,
para
além
da
evidente
opção
política
atrás
referida,
da
desconfiança
que
o
executivo
de
Pedro
Parvus
Coelho
manifesta
relativamente
à
maneira
como
gastaríamos
o
dinheiro.
Que,
por
sinal,
era
nosso
por
direito.
Talvez
suspeitando
que
desatássemos
a
fazer
compras
nas
lojas
dos
chineses,
no
estrangeiro
ou,
o
mais
provável,
o esturrássemos em bens importados,
entendeu
o
governo
ficar com ele e – diz - pagar
dividas
a
fornecedores
do
Estado.
Seria, com certeza, uma decisão de aplaudir e que até me levaria a
considerar o homem como pessoa de boas contas. Seria, se eu achasse –
como qualquer um dos muitos “neo-liberais” que não se cansam de
elogiar esta ideia - que o Estado é um bom gestor e que faz a
gestão de recursos, sejam eles quais forem, melhor do que os
privados.
Subscrevo inteiramente e bons gestores? Infelizmente e até prova em contrário, são todos muito bons mas apenas para o que lhes convém e se não aparecer outros tantos que metem o dinheiro em off-shores e outras trafulhadas e o resultado seráõ novos buracos!
ResponderEliminarA boa fé dos nossos governantes está clarificadíssima!
ResponderEliminar"Elementar, meu caro Watson!"