As
questões suscitadas pelas recentes alterações em sede de iva tem
sido mais que muitas. Principalmente pelos sectores alegadamente
afectados pela transição para a taxa máxima. Neste, como noutros
assuntos, a posição do governo e as opções pouco coerentes que
tomou não ajudam mesmo nada à aceitação pacifica da mudança que
se aproxima.
Veja-se,
por exemplo, o caso do vinho. A jeitosa da ministra da agricultura
fez finca pé na sua manutenção na taxa intermédia com a
justificação que se trata de um produto nacional e com elevado
potencial exportador. Podia, até, aceitar-se este ponto de vista se
o mesmo não fosse absolutamente ignorado no que diz respeito a
outros sectores com a mesma, ou muito maior, capacidade de exportar e
de criar emprego.
O
mesmo entendimento, mas no sentido de penalizar as importações, não
foi seguido, entre outros casos, relativamente às chamadas
actividades culturais. Que, diga-se, na sua esmagadora maioria são,
como é óbvio, negócios exactamente iguais aos outros. Assim, de
repente, não estou a ver porque raio as entradas – ou os cachets –
de um concerto de um qualquer artista estrangeiro hão-de pagar
apenas treze por cento de iva e um cozido à portuguesa, comido na
tasca da esquina, terá de levar com vinte e três. Mas, aposto, deve
haver uma excelente justificação.
Olha que não sei se será assim...em termos de concertos (compara os preços do Roc-in-Rio de 2011 e os de 2012 que irão ser vendidos, não os que já foram devido ao Bruce Springsteen), com estrangeiros ou não, futebol, ginásios e o afamado golfe, julgo que foram parar à taxa máxima.
ResponderEliminarO cozido à portuguesa não leva a taxa de 23%, mas sim os serviços prestados pela tasca...e penso que dentro da legalidade, a restauração vai saber dar a volta à questão.
Há muito que não como fora, mas da última vez por um bitoque e um simples copo de água da torneira (detesto engarrafada) paguei quase 10 euros, quando um pouco mais à frente comia um igualmente saboroso por 5 euros. Como não como pão, entradas, bebidas e nem doces (um tacinha de leite creme 2,50€?) por serem cobrados a peso de ouro...como é?
Pois sendo com o IVA a 23% irão carregar muito mais nas coisas que referi que propriamente no prato/dose!
Quanto ao vinho, sinceramente acho que todos os produtos de grande exportação deveriam manter a taxa!
Se estiver errada diz-me!
Atiremos-lhes com os caroços das azeitonas!!
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