segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A anti-aérea

Esta foto foi obtida, embora da sua apreciação não resulte claramente essa percepção, junto á estrada nacional dezoito, na entrada - ou saída para quem vai em sentido contrário - de Estremoz. O local é problemático e altamente propicio a investidas contra o património alheio feitas, normalmente, por terra. Mas nem sempre. Algumas aves - passarões, vá – atacam também pelo ar e deitam o bico a tudo o que podem. Para se defender, um morador da zona adoptou uma peculiar estratégia de defesa e montou uma verdadeira anti-aérea à base de garrafões de água. 
Desconheço se o estratagema funcionou e o objectivo de preservar os figos do ataque da passarada terá sido atingido. Acredito que sim. Os rapinantes de duas asas não terão ainda descoberto quanto inofensivo é o plástico. O mesmo não se pode dizer de outras aves, que há muito descobriram que sapos – usados noutro tipo de defesa de bens colocados mais próximos do solo – são manifestamente incapazes de evitar os avanços dos amigos do alheio. Nem mesmo os de uma certa e determinada espécie.

3 comentários:

  1. Capitão Elia Tório12:05 da tarde

    Esperemos que tal água esteja impregnada de sabão!

    ResponderEliminar
  2. Pela foto parece garrafas de litro e meio e não garrafões, mas deve funcionar (o plástico é inofensivo mas faz barulho) porque caso contrário já os tinha tirado.

    Vi numa terreola aí bem perto, pendurados nas entradas de cafés e restaurantes, sacos de plástico com água. Indaguei e é para afastar as moscas e realmente resulta.

    Sapos???? esta não percebi, mas digo que o amigo do alheiro é bem tramado e raramente apanhado e castigado!

    ResponderEliminar
  3. No Allgarve, usam garrafas de 1,5 l, com um tudo de 3/8 de polegada, em plástico, colocado na diagonal na garrafa, abertoo às pontas e ao meio, para apanhar vêsperas. Ah, a garrafa leva ainda um pouco de água e metade de uma sardinha crua, como isco. E funciona...
    Compadre Alentejano

    ResponderEliminar