Não vivêssemos nós aquela época do ano a que se convencionou chamar selly-season e teríamos de certo o primeiro ministro, bem como os optimistas de serviço, a enaltecer o facto de no concelho alentejano de Alvito não existir um único desempregado. Graças à magnifica intervenção da Câmara local no apoio às populações assoladas por este flagelo, reivindica o edil lá do sitio, ou às medidas implementadas pelo governo no âmbito da criação de postos de trabalho e de apoio às empresas, garantirá o engenheiro no que será corroborado pelo apaniguados do regime.
Alvito é um pequeno concelho do Baixo Alentejo e tem pouco mais de dois mil e setecentos habitantes. Provavelmente muitos deles reformados. Apesar de ser um aspecto positivo não ter ninguém na condição de desempregado, o facto não tem grande relevância face ao diminuto número de residentes. Acredito até que esta será uma tendência que se irá acentuar nos próximos anos não apenas no Alentejo mas na maioria dos concelhos do interior. A crescente diminuição da população em idade activa e o aumento dos que, por razões de índole cultural, não são considerados pelas estatísticas como empregáveis encarregar-se-á de ir aproximando a taxa de desemprego para valores próximos do zero. É uma questão de tempo.
Concordo contigo e é de lamentar as políticas que se fazem porque o interior que é lindo demais e com um potencial humano fantástico, cada vez mais se procura as grandes cidades e por este andar o peso na zona costeira irá descolar Portugal de Espanha:)
ResponderEliminarEnfim!!!!