Mesmo não sendo um fervoroso adepto do piquenique não me esquivo a, muito de vez em quando, saborear uma refeição ao ar livre. Quando o faço procuro não deixar vestígios da minha refeição e se não existe nas proximidades nenhum recipiente para o lixo carrego com os restos para casa. Prática normal que, certamente, quase todos seguem. Como em tudo na vida, há sempre excepções. E neste caso estamos perante uma delas. Alguém, dotado de pouco civismo, resolveu deixar os restos do seu lauto banquete em pleno centro da cidade. Pareceu-lhe bem, certamente. Achar-se-á muito importante e com certeza deve pensar que outros terão por obrigação limpar o que ele, javardo, deixou sujo.
Apesar de muita gente ficar com urticária quando ouve falar em videovigilância, não me chocaria que todos os lugares públicos, de todas as cidades, tivessem cobertura de câmaras de vídeo através das quais fosse possível identificar criminosos e gente que tivesse este tipo de comportamento. Se calhar, para além do que se ganhava em segurança, umas multas por práticas deste género eram capazes de contribuir para poder baixar a carga fiscal. Tal como aconteceu com aquela senhora que deitou a gatinha para o caixote do lixo e acerca da qual se discute apenas a atitude parva da criatura e ninguém questiona, ao contrário do que acontece noutras circunstâncias, a legitimidade das filmagens ou o direito à privacidade da pessoa em causa.
Subscrevo totalmente este teu post e as câmaras de video vigilância já pecam por tardias...
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