terça-feira, 4 de maio de 2010

Ideias parvas


O país enlouqueceu. Só pode. Pelo menos aquele país que na televisão, nos jornais e nos blogues sugere soluções para essa tal crise que alguns insistem em garantir que anda por aí. A cada dia surgem as ideias mais ousadas – foi a maneira mais simpática que encontrei para não lhes chamar disparates – e chegaram já ao ponto de sugerir a redução do número de feriados para quatro e de acabar com os subsídios de férias e de Natal. 
Por mim acho que podem ir ainda mais longe. Acho até lamentavelmente pouco aquilo que propõem estes malucos. Bom, mas mesmo bom, era terminar com essa invenção – desconfio que foram os comunistas, esses malandros – das férias, que só servem para prejudicar as empresas. E a mesma coisa para o Natal. Vai sendo tempo de pôr fim a essa festa cristã ridícula que discrimina de forma provocatória as restantes confissões religiosas. Com a vantagem da malta poupar uma pipa de massa em presentes e, no caso das férias, as praias algarvias não estarem repletas de bimbos a dizerem palavrões. 
Ainda bem que este pessoal só pensa em cortar na despesa e não tem ideias para aumentar a receita. Ou muito me engano eram gajos para defender de forma intransigente um imposto sobre a queca. O que, pensando bem, não estaria mal visto. Afinal não são os que mais podem que devem pagar a crise?!

8 comentários:

  1. De facto. Fico chocada com a quantidade de dias de férias que um empregado tem. Como se já não lhe bastasse para comer! Qualquer dia querem o quê, direitos? É por isto que este país não avança.
    Mas e vamos cortar em quê para sair do buraco? em cenas sociais. As obras de milhões deixem estar: o que vai mesmo mexer nas contas é o corte de uns tostões.
    Genious.

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  2. Ai rapaz (desculpa) mas fizeste-me rir à gargalhada sobre uma estupidez sem tamanho. Os feriados ainda vá que não vá, mas quanto ao resto, enfim, tu fizeste o melhor retrato e ainda estou a sorrir. Obrigado:)

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  3. Economia gera economia se houver vendas e compras. (básico)
    Certo?
    Então vejamos...
    Há 1 coisa que se chama "Umbrella" (do mais pequeno para o maior) há também quem chame em "dominó", que funciona assim:
    Se se mantiver os nossos ordernados e aumentar os preços dos bens, perdemos poder de compra.
    Se nos retirarem Subsídio de Férias, vamos comprar menos, vai haver menos vendas, menos circulação de €, não se vai poder pagar ordenados e vai haver tredução de pessoal e daí mais desemprego. Certo?
    Se nos retirarem o Subsídio de Natal blá, blá, blá (a mesma lengalenga)
    Como estamos dependentes uns dos outros, em umbrella ou em dominó, vai afectar todos e nem os "ricos e amigos dos ricos" vão escapar...
    Por isso é melhor manter os subsídios como estão e aumentar os nossos ordenados!
    MFCC

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  4. Imposto sobre a queca? Nunca tinha pensado nisso, mas acho que seria um orgasmo total.
    Ab

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  5. Se cada vez há menos quecas, lá vamos cair outra vez na crise...
    Com este Sócrates, nem vontade há para "quecar"...
    Compadre Alentejano

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  6. Beeeem, a esse eu fujo! Mercado paralelo: faz-se no escuro, é a maneira de fugir ao fisco. Estou a "invaginar" um fiscal em casa de cd um...ménage à trois, nao? veja lá nao acorde moscas mortas!!!...

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  7. queres ter uma carreira com futuro,entao torna-te cigano.remuneraçao acima da media,subsidio para aquisiçao de carro,despesas de saude pagas,agua luz e renda de casa a nosso cargo.REQUESITOS.nao trabalhar,nao saber ler nem escrever,nao tomar banho,.............PS.este pais anda louco.

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  8. Os que mais phodem?

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