O país enlouqueceu. Só pode. Pelo menos aquele país que na televisão, nos jornais e nos blogues sugere soluções para essa tal crise que alguns insistem em garantir que anda por aí. A cada dia surgem as ideias mais ousadas – foi a maneira mais simpática que encontrei para não lhes chamar disparates – e chegaram já ao ponto de sugerir a redução do número de feriados para quatro e de acabar com os subsídios de férias e de Natal.
Por mim acho que podem ir ainda mais longe. Acho até lamentavelmente pouco aquilo que propõem estes malucos. Bom, mas mesmo bom, era terminar com essa invenção – desconfio que foram os comunistas, esses malandros – das férias, que só servem para prejudicar as empresas. E a mesma coisa para o Natal. Vai sendo tempo de pôr fim a essa festa cristã ridícula que discrimina de forma provocatória as restantes confissões religiosas. Com a vantagem da malta poupar uma pipa de massa em presentes e, no caso das férias, as praias algarvias não estarem repletas de bimbos a dizerem palavrões.
Ainda bem que este pessoal só pensa em cortar na despesa e não tem ideias para aumentar a receita. Ou muito me engano eram gajos para defender de forma intransigente um imposto sobre a queca. O que, pensando bem, não estaria mal visto. Afinal não são os que mais podem que devem pagar a crise?!
De facto. Fico chocada com a quantidade de dias de férias que um empregado tem. Como se já não lhe bastasse para comer! Qualquer dia querem o quê, direitos? É por isto que este país não avança.
ResponderEliminarMas e vamos cortar em quê para sair do buraco? em cenas sociais. As obras de milhões deixem estar: o que vai mesmo mexer nas contas é o corte de uns tostões.
Genious.
Ai rapaz (desculpa) mas fizeste-me rir à gargalhada sobre uma estupidez sem tamanho. Os feriados ainda vá que não vá, mas quanto ao resto, enfim, tu fizeste o melhor retrato e ainda estou a sorrir. Obrigado:)
ResponderEliminarEconomia gera economia se houver vendas e compras. (básico)
ResponderEliminarCerto?
Então vejamos...
Há 1 coisa que se chama "Umbrella" (do mais pequeno para o maior) há também quem chame em "dominó", que funciona assim:
Se se mantiver os nossos ordernados e aumentar os preços dos bens, perdemos poder de compra.
Se nos retirarem Subsídio de Férias, vamos comprar menos, vai haver menos vendas, menos circulação de €, não se vai poder pagar ordenados e vai haver tredução de pessoal e daí mais desemprego. Certo?
Se nos retirarem o Subsídio de Natal blá, blá, blá (a mesma lengalenga)
Como estamos dependentes uns dos outros, em umbrella ou em dominó, vai afectar todos e nem os "ricos e amigos dos ricos" vão escapar...
Por isso é melhor manter os subsídios como estão e aumentar os nossos ordenados!
MFCC
Imposto sobre a queca? Nunca tinha pensado nisso, mas acho que seria um orgasmo total.
ResponderEliminarAb
Se cada vez há menos quecas, lá vamos cair outra vez na crise...
ResponderEliminarCom este Sócrates, nem vontade há para "quecar"...
Compadre Alentejano
Beeeem, a esse eu fujo! Mercado paralelo: faz-se no escuro, é a maneira de fugir ao fisco. Estou a "invaginar" um fiscal em casa de cd um...ménage à trois, nao? veja lá nao acorde moscas mortas!!!...
ResponderEliminarqueres ter uma carreira com futuro,entao torna-te cigano.remuneraçao acima da media,subsidio para aquisiçao de carro,despesas de saude pagas,agua luz e renda de casa a nosso cargo.REQUESITOS.nao trabalhar,nao saber ler nem escrever,nao tomar banho,.............PS.este pais anda louco.
ResponderEliminarOs que mais phodem?
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