Para gáudio de uma certa malta o governo aprovou finalmente as alterações legislativas que vão permitir alargar o âmbito do conceito de casamento. Haverá, calculo, muita gente a rejubilar com mais uma sábia medida, do não menos sábio, líder do mais genial governo de todos os tempos. Exceptuando, talvez, o que nos governou nos últimos quatro anos e meio. Por mim hesito em rejubilar. Isto porque estou inteiramente de acordo com a decisão do governo, embora simultaneamente de opinião contrária e, por outro lado, é coisa pela qual manifesto mais profundo desprezo.
Concordo porque é bom para a economia. Toda a indústria casamenteira, chamemos assim, terá um incremento significativo no seu volume de negócios e, com certeza, isso irá gerar mais uns quantos postos de trabalho. A conflitualidade conjugal e a decorrente litigância sofrerá igualmente um acréscimo, o que motivará uma maior actividade nas áreas de negócio ligadas à justiça e ao direito. Finalmente também o Estado, como não podia deixar de ser, sairá a ganhar. Dois paneleiros ou duas fufas que decidam casar irão pagar substancialmente mais irs do que pagariam se continuassem solteiros. Logo, também pela via fiscal, esta parece uma medida positiva.
Por outro lado estou-me nas tintas. Eles que façam o que muito bem lhes apetecer com o rabiosque, simulem o que quiserem, brinquem ao faz de conta, casem, briguem-se e paguem mais impostos que, desde que não me chateiem, é coisa que não me interessa.
O desagradável desta nova realidade terá mais a ver com aspectos burocráticos. Imagine-se que alguém, no preenchimento de um qualquer formulário, pergunta a outrem se é casado e, perante uma resposta afirmativa, se com um homem ou com uma mulher. Isto enquanto a lei não contemplar o direito ao casamento entre espécies, claro. Não sei como a maioria das pessoas normais reagirá mas, quanto a mim, dou-lhe um murro nos cornos. Ou, pelo menos, fico com vontade de lho dar.
Tem toda a razão! Haja alguém neste País (inho) com coragem para públicamente mostrar o sua opinião! A opinião pública parece que está intimidada em relação a este assunto..."bom não tenho nada contra mas...". Eu tenho! Só não consigo "dar nos cornos" mas vontade não me faltará. É anti-natura,é a premiscuidade, é a total ausência de valores morais, é o princípio do fim de Instituições como o casamento e familia tal como foram criadas e as concebemos...tenho 6 filhos e jamais aceitaria que um deles assumisse qualquer tipo de relação homosexual...chamem-me atrasada,prefiro do que premiscúa ou amoral! Por fim parabéns pelo seu Blogue...Obrigado!
ResponderEliminarQue casem todos...
ResponderEliminarPorque eu também já provei...
Se houver referendo, vota-se no SIM
Quando o "amor" acabar, divorcia-se e está tudo na mesma e melhor: RESOLVIDO!
Sempre houve e há-de continuar a haver homossexuais, maricas ou lá como queiram chamar... Na antiga Grécia havia as famosas orgias entre homens e era visto como 1 acontecimento NORMAL, aceitava-se...
Eu, Hoje em pleno seculo XXI, com a idade que tenho e 2 filhos aceito muito bem qualquer tipo de "casamento", porém sou contra casamentos civis, religiosos onde 1 dos intervenientes fica a ganhar re outro prejudicado quer em trabalhos a dobrar quer em bens e partilhas, viver cada um npo seu lado é o que está a dar...
Mas cada 1 faz aquilo que quer e bem entende da sua vida e do seu "casamento"!
MFCC