A existência de duas bandeiras sarracenas hasteadas numa unidade industrial
de transformação de mármore nos arredores de Estremoz quererá dizer, muito
provavelmente, que por ali manda aquela malta oriunda de países onde é moda
andar de toalha enrolada à cabeça. Ou, como se diz agora, significará que estaremos
em presença de mais um caso de investimento estrangeiro.
Não é que a origem das bandeiras, do capital ou dos tipos que
resolveram apostar nas nossas pedras, me incomode. Antes pelo contrário.
Congratulo-me por aquele espaço, depois de largos anos de abandono, estar de
novo a laborar e contribuir para a existência de alguns postos de trabalho. Até
porque se o dinheiro não tem pátria, menos terá ideologia ou religião.
Apenas uma questão me inquieta. Ou, antes, me deixa curioso. Será
que estes fulanos também serão gajos para investir nos vinhos e nos enchidos?
Não me parece... Essa malta não come porco nem bebe álcool.
ResponderEliminarO que mais me estranha é a colocação das bandeiras. Ao menos colocassem a nacional no meio, como manda o protocolo. O que dizem a isto as autarquias e as autoridades policiais judiciais. Convinha ouvir os elementos do TRIBUNAL CONSTITUCIONAL de que agora tanto se fala e de cujas funções efectivas pouco se sabe, pois até os tribunais judiciais estão a ser fechados com os milhares de casos pendentes que os sobrecarregam...
ResponderEliminarCumprimentos
João