Acho alguma piada àqueles que, por missão ou convicção, demonstram todo o seu optimismo garantindo-nos que o país é hoje um lugar melhor do que num passado não muito distante. Não mais distante que a duração da legislatura.
Este estado de espírito, ora optimista e confiante, ora pessimista e descrente, vai variando consoante o partido que apoiam – ou a que se apoiam - está no poder ou na oposição. Mesmo que as melhorias de que falam não sejam enxergáveis aos olhos de qualquer cidadão que não veja as coisas com a paixão da partidarite a toldar-lhe as emoções e o raciocínio.
Por mim, que já não tenho idade para acreditar em políticos mas que, obviamente, reconheço a infeliz impossibilidade de vivermos sem eles, divirto-me a assistir a este alternar de opinião e ao esforço, quase sempre inglório, que uns e outros vão fazendo para nos convenceram da sua razão. Ou para se convencerem a eles mesmo.
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