Devo ser dos poucos habitantes desta zona do país que não vê grande vantagem em ir fazer compras ao outro lado da fronteira. Principalmente se o objectivo único da passeata for, exclusivamente, adquirir bens de consumo corrente. Acho até que as romarias semanais ao Carrefour atestar o depósito e a despensa apenas se justificam, no primeiro caso, se a deslocação não for superior a escassas dezenas de quilómetros ou a viatura a abastecer tiver um depósito com capacidade fora do comum.
Já quanto à despensa nem é bom falar. À excepção de um ou outro produto, ou uma ou outra promoção, nem com o iva significativamente mais baixo se justifica uma deslocação, no caso de Estremoz, de sessenta quilómetros para cada lado. A esmagadora maioria dos produtos à venda, de marca igual ou até mesmo de marca branca, são quase sempre mais caros do que em qualquer superfície comercial da cidade.
A pretexto de assistir a mais uma prova de natação da minha mais nova debandei até Badajoz e, de caminho, como bom tuga, aproveitei para atestar o Clio. O preço da gasolina está em Espanha nos 0.849. O que, comparativamente aos 1.049 do Intermarché cá do burgo, representa uma bela poupança de vinte cêntimos por litro. Feitas as contas à quantidade do precioso líquido que coube no depósito, conclui que poupei oito euros. Importância com a qual compraria em Portugal sete litros e sessenta e dois centilitros do mesmo combustível. Nada mau, portanto.
Quando regressei a casa, por curiosidade, verifiquei o consumo da viatura. Gastou na viagem de ida e volta, mais as curvas dentro da cidade até encontrar a piscina, sete litros e sessenta…
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