quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Indignação na região dos porcos

Uma mãe indignada – as mães indignam-se com relativa facilidade – manifestava um destes dias a sua indignação por a escola frequentada pelo seu rebento se encontrar em obras. Pior ainda, em obras daquelas que demoram muito tempo e são vulgarmente conhecidas como obras de Santa Engrácia. A indignação da criatura, captada como convém por uma câmara de televisão e mostrada ao país em pleno telejornal do horário nobre, levou-a a declarar peremptoriamente que o atraso nas obras era injustificado e injustificável. Afinal “aquilo não era o Alentejo” onde, segundo o que a mentecapta senhora pretenderia insinuar, são todos uma cambada de malandros e tudo é feito devagar.

Não sei se a extremosa e preocupada mãe, habitante da região de Leiria, conhece o Alentejo e os alentejanos. Provavelmente não. Será apenas alguém com um sentido de humor quase tão lixado como o meu. Tão lixado que tenho já em “stock” umas quantas graçolas sobre ribeiras poluídas, milagres e porcos, para proferir da próxima vez que me indigne.

4 comentários:

  1. ou as meninas da berma da estrada do mui real pinhal de Leiria

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  2. A senhora estava mesmo bué indiganada. Essa indignação foi das melhores indignações que já vi na vida. Sou até capaz de fazer um ranking das melhores indignações e creio que essa indignação pode entrar para o top-

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  3. Kruzes, olha que essa indignação com a indignação da senhora é bem capaz de entrar no top das indignações do fermelanidades.
    Mas concordo contigo, e se fosse alentejana ( que até sou assim metade) também me indagnaria..
    bj*s

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  4. Deixa-os gozar com os alentejanos, eles tem é inveja. Pelo menos somos rápidos a saltar para cima das mulheres deles. Em cada dez lisboetas 9 são cornudos.

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