Joseph Ratzinger, um alemão celibatário que vive em Roma, gosta de dar conselhos sobre a forma de evitar o divórcio. Processo que, como é sabido, a Igreja abomina e rejeita liminarmente em qualquer circunstância. Embora não lhe seja conhecida qualquer experiência na matéria, o homem não se coíbe de sugerir soluções que levem os conjugues a prolongar a relação matrimonial até que a morte os separe. Embora isso me pareça, em muitos casos, um convite ao assassinato. Coisa que certamente não o incomodará, porque assim pelo menos um dos membros do casal irá para o céu enquanto que, caso consumassem a intenção de se divorciar, iriam os dois para o inferno.
Por cá, Cavaco Silva também não gosta de divórcios. A relação do Presidente com o governo, depois de anos de assolapada paixão, está a atravessar um mau momento precisamente por causa deste tema e das ideias contrárias que cada um tem relativamente a ele. Caso não sigam os ensinamentos do tal alemão, provavelmente a coisa ainda vai acabar em separação. De facto.
Acho interessante, deveras curioso até, como é que um homem que á partida vive no celibato (parto desse princípio claro!!!), consegue dar opiniões sobre viver conjugalmente...
ResponderEliminarO que será melhor na opinião desse senhor, viver com alguém apenas pela aparência e não oferecer estabilidade aos filhos, ou viver separadamente mas em contrapartida não destabilizar o lado emocional dos descendentes?
É que sempre é preferivel para um filho, ver os pais separados do que vê-los juntos e sempre a discutir...Acho eu é claro!!!