sexta-feira, 5 de junho de 2009

Desta vez vou votar

Vou pela primeira vez, tanto quanto me lembro, votar nas eleições para o parlamento europeu. Não o faço por de repente ter ficado interessado nos problemas decorrentes da construção europeia ou por algum dos muitos candidatos ter apresentado propostas que me tenham feito acreditar que o meu futuro, enquanto cidadão europeu, seria mais risonho se lhe entregasse o meu voto. Nada disso. À excepção dos principais partidos nem sei quem são os cabeças de lista, sou incapaz de identificar o segundo candidato de qualquer uma das forças concorrentes e não me recordo de uma única proposta eleitoral que alguém tenha feito.
Ainda assim irei votar. Contra. Contra aqueles que ao longo dos últimos quatro anos destruíram as perspectivas profissionais – e em muitos casos pessoais – de milhões de portugueses. Contra os que instalaram a instabilidade laboral onde antes não a havia. Contra os que caluniaram, difamaram e perseguiram quem trabalha. Contra os que atiraram os portugueses, pelo menos os que são honestos, para a beira do abismo. Votar nessa gente é, seguramente, dar o passo em frente.
Apesar de apenas um voto não fazer a diferença, culpo-me por nas últimas legislativas ter optado por me abster. Não o voltarei a fazer. Embora não adiante muito, desta vez poderei alegar que a culpa não foi minha.

9 comentários:

  1. Um homem nunca deve cometer abstinência pá!!!

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  2. Fazes muito bem em votares. Conseguimos essa hipotese e agora não íamos voter?

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  3. Completamente de acordo. No mesmo dia em que saiu este post fiz um post no Tapornumporco (Contra o Voto em Branco, http://tapornumporco.blogspot.com/) onde escrevi mais ou menos o mesmo.
    Mancha Negra

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  4. Eu vou votar, mas não vejo ninguém que mereça o meu voto. Por isso, o meu voto será em branco.

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  5. Só uma candidatura se apresenta a estas eleições europeias como sendo pró-Pátria, pró-Vida e pró-Família, e a única não-internacionalista, não-federalista, não-globalização. Essa candidatura é a lista Nacionalista do PNR liderada por Humberto Nuno Oliveira. Não votar não é protestar, a abstenção é a arma dos políticos do sistema, que preferem ter os cidadãos longe da política.

    É importante para a defesa e futuro de Portugal dar força ao projecto do PNR. Contamos contigo. Não fiques em casa esperando que a mudança aconteça. Participa nela e castiga aqueles partidos que criaram nos portugueses a sensação de que não vale a pena votar. No próximo dia 7 de Junho, na Eleição para o Parlamento Europeu, os portugueses precisam de dar um sinal claro de que querem mudar o rumo de Portugal.

    Para quem os ventos de mudança são importantes, para quem quer liberdade mas também quer segurança, para quem quer justiça social mas também quer propriedade privada, para quem quer modernidade sem querer bandalheira, só resta uma alternativa o voto no PNR, porque só o nacionalismo é solução.

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  6. O meu voto vai ser de protesto. Protesto contra o partido (PS), do qual sou inscrito, que destruiu as minhas ambições profissionais e cujo secretário geral, é o ser mais asqueroso da terra...
    Assim, o meu voto vai para o Bloco de Esquerda.
    Compadre Alentejano

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  7. Porque não votar no Paulo Rangel, mesmo assim foi o unico que levantou questões europeias. Vota PSD

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  8. Votem, em forma de protesto ou não, mas vejam lá onde vai parar a cruzinha protestante, nem mesmo os protestos são para serem encarados de animo leve.

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  9. Votem,mas "porra" que não seja no socretino!
    Chega de levar com essa besta.
    Saudações alentejanas e votos de liberdade para o Alentejo.

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