Quero acreditar que a Brigada de Transito da Guarda Nacional Republicana, ou lá como se chama agora a força policial com poderes de regulação e controlo do transito nas estradas nacionais, não tem como missão angariar receitas para os cofres do Estado. Ou, mais vulgarmente, praticar a caça à multa. Quase sempre à custa do automobilista mais incauto. No entanto quando me cruzo com um radar móvel de controlo de velocidade no IP2 entre Portalegre e Estremoz, no meio de nenhures, camuflado e estrategicamente colocado numa recta de vários quilómetros, numa estrada em excelentes condições e em que o volume de transito é ridículo quando comparado com outras onde quase não existe fiscalização, não posso deixar de pensar o contrário. Até porque, ao que parece, a “caçada” repete-se todos os dias
Obviamente que nestas circunstâncias ninguém circula abaixo do limite de velocidade e, por isso, o “êxito” da operação é garantido. Não fora a solidariedade entre automobilistas, com os insistentes sinais de luzes no cruzamento com outros veículos, seria mais um dia em cheio para a execução orçamental e, provavelmente, para o cumprimento dos objectivos estipulados para a avaliação do desempenho dos agentes. Se depender de mim continuarão apenas a ter “Bom”.
Eles andam aí!
ResponderEliminarNo IC1 (Algarve-Marateca) todos os dias fazem operações dessas. É uma vervadeira caça à multa. Os próprios guardas reconhecem isso, mas dizem que os locais são marcados pelos seus superiores, e que, apenas cumprem ordens...
ResponderEliminarGATUNOS!
Compadre Alentejano