A desertificação e o envelhecimento da população são os principais problemas do Alentejo e, de uma maneira geral, de todo o interior do país desde Bragança a Castro Marim. O diagnóstico não é novo, há muito que está feito, mas no entanto ninguém com responsabilidade governativa, ou aspirações a isso, parece muito preocupado com o facto. Obviamente que a solução para este problema não é fácil e mesmo as medidas para o inverter que algumas autarquias tem vindo a promover não demonstraram, pelo menos até agora, resultados minimamente animadores.
Mais do que investir em cimento ou alcatrão é nas pessoas que os candidatos a autarcas, que brevemente se irão apresentar aos eleitores alentejanos, devem centrar as suas promessas. Não me parece que construir edifícios para determinados fins só porque o concelho do lado também tem, quando se sabe que não há gente para meter lá dentro, ou construir estradas onde ninguém passa, seja uma aposta inteligente. O Alentejo precisa de pessoas. Sem elas vai acabar por morrer, por se tornar num imenso deserto onde o cimento e o alcatrão não passarão de ridículos monumentos à idiotice da actual geração de políticos. E de eleitores.
A politica precisa de juventude, é certo! Mas se foram como este aqui...
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...então acho que o melhor é estarem quietos!
abç