segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Don't call me!

José Sócrates anunciou recentemente ao país a criação de mil e duzentos novos postos de trabalho, num call-center da PT, lá para os lados de Santo Tirso. O número impressiona visivelmente os mais crentes nas virtudes e aptidões governativas do primeiro-ministro, faz desconfiar os mais cépticos nessas mesmas capacidades e a mim deixa-me manifestamente preocupado. É que não gosto de “call-centers”. Associo essa coisa de nome estrangeiro às criaturas que me telefonam, pelo menos uma ou duas vezes por semana, a oferecer cartões de crédito com que poderei gastar quase tanto dinheiro como o Cristiano Ronaldo ou telefones com que posso telefonar à borla durante os próximos cem anos.

No entanto nem é isso que mais me incomoda. O que verdadeiramente me aborrece é que o fazem, invariavelmente, à hora do jantar. E mandar alguém à merda enquanto degusto uma refeição é algo que não fica bem. Nem me apraz.

3 comentários:

  1. Ora bem, não te esqueças daqueles "call centeres" que tu tens de ligar para resolver alguma coisa, e não keres ficar meia á hora para resolver o problema.
    Hmum???
    Ai já são bons os caal "centeres" não é?


    jinhos

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  2. Muita parra e pouca uva, diz o povo.

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  3. Acho que o maior problema nem sequer se prende com o facto de ter um nome estrangeiro ou de nos incomodar a horas pouco próprias. O maior problema, prende-se com a veracidade efectiva dos mil e duzentos novos postos de trabalho. Toda a gente sabe como funcionam os contratos de trabalho nos call-center. A maioria das vezes nem sequer é a tempo inteiro e funciona quase sempre como um part-time.
    Mas, cá estamos para ver!!

    Enforcadinha

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