sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Alguém que interne esta gente...e depressa!

Anda por aí muita gente a salivar por causa da pipa de massa que, via fundos comunitários, vai entrar no país durante os próximos anos. Percebe-se porquê. É preciso garantir aconchegos de vária ordem, difíceis de concretizar sem o dinheiro vindo de Bruxelas.
O que tenho mais dificuldade em perceber é o entusiasmo da populaça. Nomeadamente quando vejo munícipes de concelhos híper endividados, daqueles a precisar de socorro do Estado central para acudir às necessidades de funcionamento mais básicas, a exigirem aos seus autarcas que candidatem obras a este novo quadro de financiamento. Não entende esta gente que o seu município não tem dinheiro, só tem dívidas e fornecedores desesperados por as receber. Nem percebe, o que ainda é mais estanho, que foi, na maior parte dos casos, a pretensa ajuda comunitária que arruinou os seus concelhos e que nos obriga agora, a todos, a pagar as consequências.
Não coloco, como é óbvio, em causa a importância dos fundos comunitários para o desenvolvimento do país. Desde que, não menos óbvio, não constituam encargos incomportáveis no futuro, não contribuam para criar divida e sejam aplicados em investimentos realmente úteis. Nem, já agora, que sirvam para coisas de que ultimamente muito se tem ouvido falar. 

10 comentários:

  1. Qual a cidade?
    É sigilo?

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    1. Não é sigilo mas o que é relevante, no contexto do post, é a opinião do munícipe. Apenas uma das muitas de igual sentido que podia ter escolhido. Mas sempre lhe digo que é um dos municípios que será obrigado a recorrer ao FAM, dos mais endividados e dos que mais demora a pagar aos credores...

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  2. Já não acredito na aplicabilidade desses fundos, a tal pipa de massa dita pelo cherne, a não ser para interesses dos amigos e amigos dos amigos e ou nos próprios bolsos.

    Há Cãmaras e Juntas que têm as contas em dia, mas são tão raras que se perdem no mar das endividadas.

    Podiam utilizar no saneamento básico, em arranjos das estradas secundárias, nos acessos tendo por base projectos viáveis...enfim não sei, só sei é que anos depois não se sabe para onde foi o dinheiro.

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    1. Para infelicidade dos autarcas agora o dinheiro para o betão vai ser pouco...

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  3. Irão: ter um cão pode dar direito a 74 chibatadas

    Dez 20th, 2014 @ 05:50 pm › Green Savers
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    No Irão, de acordo com a religião vigente, os cães são considerados animais “sujos e impuros” e, como tal, possuir um cão como animal doméstico foi sempre tecnicamente proibido pelos cânones religiosos, embora as punições nunca tenham sido fortemente aplicadas.

    Porém, um grupo de deputados iranianos quer aplicar fortes sanções para quem possuir um cão como animal doméstico ou os passear em público e considerar tais actos como crimes. A punição para os infractores da lei, caso seja aprovada, é uma multa ou 74 chibatadas.

    “Passear cães, vendê-los ou mantê-los como animais de estimação será punido com 74 chibatadas ou uma multa entre um milhão a 10 milhões de Tomans [€257 a €2.566]”, lê-se na proposta de lei publicada no jornal Shargah, escreve o Guardian. “Passear e brincar com animais como os cães e macacos em espaços livres e públicos é prejudicial à saúde e à paz das outras pessoas, especialmente as crianças e as mulheres, e contra a nossa cultura Islâmica”, lê-se ainda no jornal iraniano.

    O Al Arabiya escreve também que os cães que forem encontrados em público serão apreendidos e “transferidos para um jardim zoológico ou para um deserto”, cita o Dodo, com os custos inerentes suportados pelo dono. O destino destes animais para além do transporte para estes locais é incerto.

    Apenas os “cães trabalhadores” vão ser permitidos pela nova lei, o que significa que apenas as forças policiais iranianas, os caçadores com licença, os agricultores e pastores ficam isentos do castigo. Dada a antiguidade da norma religiosa, são muito poucos os iranianos que possuem cães, embora uma minoria, especialmente de classe alta que habita nos bairros ricos do norte de Teerão, gosta de ter cães como animais de estimação

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    1. Isso das chibatadas era capaz de ser merecido para os que, por cá, não recolhem a merda que os seus cães deixam no espaço público...

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  4. Internar para quê? Não vivem todos num perfeito manicómio?
    Bom domingo, KK.

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    1. Sim, isto é um país de gente sem juízo!

      Boa semana, Observador.

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  5. Pois, parece um pouco um círculo vicioso...
    uma boa semana
    Gábi

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