Não partilho da onda de indignação que para aí vai em resultado
das declarações da chanceler alemã, por acaso uma cidadã da ex-RDA, acerca da
maneira como na Madeira se desbarataram os muitos milhões de euros que, oriundos
dos cofres europeus, desaguaram na ilha do Alberto João. A senhora podia até
ter dito muito mais, porque muito mais havia para dizer. Portugal de norte a
sul está repleto de exemplos que podiam perfeitamente figurar num compêndio
sobre a maneira como se não deve esturrar dinheiro.
Obviamente não é agradável ouvir um estrangeiro tecer criticas à forma
como nos governamos. Por mais razão que tenha. Edifícios que apenas são
utilizados escassos dias por ano ou, como mostra a imagem, estradas no meio de
nenhures com enigmáticas rotundas, são exemplos flagrantes da loucura
despesista de alguns que fazem obras, independentemente da sua utilidade, apenas
porque há dinheiro para gastar. Isto sem esquecer os milhares de “cursos de
formação”, que vão entretendo desempregados e gente com manifesta aversão ao
trabalho, de uma inutilidade sobejamente certificada e que de pouco mais servem
para além de mascararem os números do desemprego.
Mesmo assim acho que a senhora devia estar calada. Nestas como
noutras coisas a acção é muito mais importante que a conversa. E a criatura, se
acha que andamos a gastar mal o dinheiro que manda para cá, há muito que devia
ter agido. Fechado a torneira era capaz de ter sido uma boa opção. Com os
exemplos que todos conhecemos, o cidadão comum não notaria grande diferença.
Toda a gente tem a mania de a tratar por Sra... mas aquilo parece-me muito mais um homem e eu sou muito dado a gostar do sexo oposto (ao dela... que são as mulheres)!!
ResponderEliminarmuito bom o post
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente e continuam a esbanjar mas que retiram sempre proveito próprio...
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