A
possibilidade do governo extinguir a ADSE, sistema de saúde dos
funcionários públicos, provocou uma onda de entusiasmo nas caixas
de comentários dos sites e blogues onde o assunto foi noticia ou
tema de debate. Vindos, naturalmente, dos que não trabalham para o
Estado e, por consequência, não têm acesso ao sistema que agora,
ao que parece, terá os dias contados.
Não
tenho paciência para este tipo de gente. Quem fica feliz pela má
sorte dos outros não merece o meu tempo, e, por isso, não vou
gastar os dedos, nem as teclas do computador, a insistir que a saúde
dos actuais beneficiários da ADSE terá um custo muito superior para
o Estado quando estes passarem a utilizar o Serviço Nacional de
Saúde. Para além de tudo o resto que esta opção, a ocorrer, irá
acarretar. Desde colocar em causa muitos empregos em clínicas
privadas, até ao regresso a um passado não muito distante em que
eram raros os profissionais de saúde que passavam recibo.
Recordo
a satisfação com que os mesmos entusiastas de agora receberam a
noticia do fim dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários
públicos. O que escrevi acerca do assunto pode ser lido escolhendo,
na barra lateral deste blogue, as “Kruzadas antigas”.
Infelizmente, pouco ou nada tem sido diferente do que eram as minhas
expectativas. Daí que me pareça não haver grandes motivos para
tanto entusiasmo entre os invejosos do costume. Ide pondo as barbas
de molho. Ou arranjando um extintor.
Sou totalmente contra p fim da ADSE e acredita que não irá ser extinta.
ResponderEliminarÉ verdade, KK. É triste ver que ficam felizes com o retrocesso de outros, quando o que deviam almejar era melhorar as suas próprias vidas e as condições de trabalho. Todos para cima e não todos para baixo... Até porque nunca o invejoso medrou nem quem ao pé dele morou...
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