sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eu que não sou de intrigas


Desconfio quase sempre das entusiásticas manifestações de apoio a este ou àquele candidato. Ou, por vezes, ainda candidato a candidato. Excluo dessas desconfianças o entusiasmo dos pais e de outro qualquer familiar ou amigo mais chegado por, na maioria desses casos, ele se justificar com a satisfação pelo sucesso pessoal de quem se candidata. Seja lá a que cargo for. Estou, apenas, a pensar naqueles que de forma exuberante não se coíbem de expressar a sua admiração pelas insuspeitas qualidades do seu preferido, em contraponto com a ausência de atributos valorizáveis dos outros concorrentes. Não acredito que o façam de forma desinteressada, a pensar tão somente no melhor para o seu país, a sua cidade, vila, aldeia, clube ou agremiação cultural. Estarão, digo eu que não sou de intrigas – tá bem, sou – à procura de qualquer coisinha que o pote lhes possa dar. O pior é que, desta vez, o pote está vazio. Que é como que diz, não vai haver pão para malucos. Mas isso eles não sabem. Nem sonham. Ainda.

3 comentários:

  1. Vota ao menos em mim porra! Não tenho família nem amigos!
    Um abraço com fé em homens bons, em mulheres boas, em homens maus, em mulheres putas - temos de saber distinguir - nem todos somos iguais - vota em mim!

    ResponderEliminar
  2. Aposto que as próximas campanhas eleitorais vão ser muito giras.

    ResponderEliminar
  3. Sempre atento e subscrevo o que dizes!

    Um abraço

    ResponderEliminar