Apesar de considerar que fazemos um péssimo uso do automóvel e que, alheios a todo o tipo de custos que isso acarreta, não prescindimos dele mesmo nas situações mais injustificáveis, não partilho da opinião que alguns pretendem fazer passar que esse – e outros – maus hábitos constituem a principal causa dos congestionamentos, quase permanentes, nos cruzamentos junto ao centro de saúde.
Parece-me óbvio que tal situação tem como causa maior a inexistência da variante do IP2. É o preço que todos pagamos para preservar o sossego de uns quantos urbano-deprimidos, mais preocupados com outros interesses que não os da comunidade local que vê, diariamente, a sua segurança colocada em causa. Esta será, muito provavelmente, uma obra que não verá a luz do dia pelos tempos mais próximos ou, a ser feita, terá outro traçado que não resolverá absolutamente nada naquela zona.
O problema não se esgota, no entanto, apenas no adiamento ad eternum da construção da variante. A ausência de uma ligação desde a rotunda do Modelo até ao Parque de Feiras e daí para a Nacional 4, bem como o deficiente traçado do arruamento a poente do centro de saúde, que devia – em minha opinião – ligar à rotunda junto ao Centro de Emprego, constituem dois motivos para o estrangulamento do trânsito junto às escolas. No primeiro caso porque desviaria o trânsito que não se destina à cidade e, no segundo, porque eliminaria o cruzamento actualmente existente.
Mas, enquanto tudo isso não se resolve, a proibição de virar à esquerda em todos os cruzamentos situados no espaço entre as duas rotundas não dava uma ajudinha?
Esses urbano deprimidos de quem fala investiram vários milhares em Estremoz no final do ano passado.
ResponderEliminarQuer dizer, não foi bem em Estremoz, mas influenciaram determinantemente o futuro próximo de Estremoz.
Quem tem "bago" manda na vida de todos os outros que os rodeia, é a vidinha que temos...
Estudem melhor as variantes de transito de modo a melhorar ou facilitar a vida á todos.
ResponderEliminarMFCC