Uma espécie de sondagem, hoje dada a conhecer por uma estação de televisão, mostra que a maioria dos portugueses concorda com o congelamento dos salários da função pública até 2013. Pelo menos. Porque se o período temporal fosse alargado até 2100 concordariam na mesma.
Nem seria, no entanto, necessário nenhum estudo de opinião para ficarmos a saber que os portugueses não gostam de funcionários públicos, deliram com todas as penalizações que ao longo dos últimos anos tem sido impostas a esta classe profissional e que manifestam um incompreensível espírito de inveja pelos “elevadíssimos” vencimentos que são pagos pelo Estado aos seus empregados. Provavelmente muitos deles são os mesmos que em altura de eleições integram as listas de candidatos, ou de apoiantes de candidatos, com o objectivo de verem a sua participação recompensada com um emprego público para si ou algum dos seus. É que, como diz quem comenta estas coisas, não se agarraram ao pau de borla. Referindo-se, naturalmente, ao sustentáculo da bandeira que agitaram ao vento.
Podia escrever isto de outra forma, mas não quero. Nutro pelos portugueses que assim pensam um profundo desprezo. Desejo-lhes mesmo, a todos os níveis, o pior dos males. É por isso natural que nos próximos posts, ou enquanto for lendo e ouvindo opiniões deste género, manifeste por aqui algumas opiniões mais azedas relativamente a alguns problemas que afectam grande parte da população e acerca das quais as sondagens dão conta do elevado grau de preocupação com que os portugueses as encaram.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Invejosos
Uma espécie de sondagem, hoje dada a conhecer por uma estação de televisão, mostra que a maioria dos portugueses concorda com o congelamento dos salários da função pública até 2013. Pelo menos. Porque se o período temporal fosse alargado até 2100 concordariam na mesma.
Nem seria, no entanto, necessário nenhum estudo de opinião para ficarmos a saber que os portugueses não gostam de funcionários públicos, deliram com todas as penalizações que ao longo dos últimos anos tem sido impostas a esta classe profissional e que manifestam um incompreensível espírito de inveja pelos “elevadíssimos” vencimentos que são pagos pelo Estado aos seus empregados. Provavelmente muitos deles são os mesmos que em altura de eleições integram as listas de candidatos, ou de apoiantes de candidatos, com o objectivo de verem a sua participação recompensada com um emprego público para si ou algum dos seus. É que, como diz quem comenta estas coisas, não se agarraram ao pau de borla. Referindo-se, naturalmente, ao sustentáculo da bandeira que agitaram ao vento.
Podia escrever isto de outra forma, mas não quero. Nutro pelos portugueses que assim pensam um profundo desprezo. Desejo-lhes mesmo, a todos os níveis, o pior dos males. É por isso natural que nos próximos posts, ou enquanto for lendo e ouvindo opiniões deste género, manifeste por aqui algumas opiniões mais azedas relativamente a alguns problemas que afectam grande parte da população e acerca das quais as sondagens dão conta do elevado grau de preocupação com que os portugueses as encaram.
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Como padeço de uma memória de elefante, lembro que o Sócrates explorou muito bem esse lado mesquinho do tuga: a inveja.
ResponderEliminarEle chegou mesmo a afirmar que não era "justo" os funcionários públicos terem direitos que mais nenhum português tinha. Lembram-se?
Porreiro, pá!
nota: não sou funcionária pública e não tenho nenhum familiar que o seja, digo só por causa das coisas, assim tipo... pois.
Concordo com o KK, nisto dos "invejosos".
ResponderEliminarÉ inveja sim!
São + 2 anos de congelamento, se este governo se aguentar até meados deste ano (2010). Porque por este andar... com a "Face Oculta" (pelo excesso de SOL), Escutas, Freeports, etc.
Vai antes assar no INFERNO ,e, assim vermos os nossos salários derretidos.
E estes invejosos a "roer" mais uns anos a inveja e a segurar paus de bandeiras!...
MFCC
Fui funcionária pública, deixei de o ser, voltei a ser e finalmente deixei de ser e na mesma entidade como se de um baile se tratasse ao longo de 33 anos. Reformei-me antes do convite de saída:) e nesse ano entraram perto de 3.000 jovens que ainda se encontram a trabalhar. Vim penalizada mas satisfeita porque "dei o meu lugar aos mais novos".
ResponderEliminarNão sinto inveja nenhuma, as sondagens valem o que valem e eu participaria dizendo o contrário, mas cabe aos próprios funcionários públicos "denunciarem chefias, desvios e exigirem ao maioral um ajuste de contas" pelas pequenas e grandes corrupções que existem, e só não sabe quem não quer.
Compete ao funcionário público saber sê-lo ao servir o povo e infelizmente ainda continua a haver muitos "que se servem e estão-se nas tintas para quem procura os seus serviços".
Calma aí e não há que meter "todos" no mesmo saco!:)
Um abraço
concordo plenamente com o KK e com o ultimo comentário tb. não se pode meter todos no mesmo saco, apesar de quando se fala de funcionarios publicos, ressaltar logo a imagem negativa que se estereotipou.
ResponderEliminaros funcionarios publicos deviam ser unidos como o foram e são os professores, doutra forma serão sempre o saco de boxe destes chulos que nos governam e continuam a enriquecer á nossa custa.
quem se vangloria sempre que o governo corta nos funcionáriso publicos, a esses desejo sinceramente que se "ferrem" valentemente na vida. venham viver com +- 500 € mensais e dps falem.
cambada de invejosos que nem sabem o que invejam.