domingo, 18 de janeiro de 2015

Recuso-me a debater a liberdade...

Assim de repente não me ocorre motivo nenhum para aceitar sequer como racional que uns quantos sujeitos, daqueles que moram três dias para lá do sol posto, queiram decidir acerca do que posso, ou não, fazer ou dizer no meu país. Seria mais ou menos a mesma coisa que concordar que um habitante do resort do outro lado da cidade teria legitimidade para decidir o que devo ou não plantar no meu quintal.
O pior é que já conseguiram pôr as sociedade ocidentais a debater os limites da liberdade de expressão. Um conceito, ironicamente, desconhecido para a maioria deles. E nós, cobardes, aceitamos. Tal como aceitámos, em nome de um multi-culturalismo bacoco e de uma tolerância pedante, que as gajas deles se passeiem mascaradas pelas nossas cidades como se fosse Carnaval o ano inteiro. Pior ainda. Para não ferir a susceptibilidade de gente tão sensível retirámos os crucifixos das escolas, a carne de porco das cantinas, os três porquinhos das histórias infantis e os presépios de espaços públicos.
Um destes dias aceitaremos também a tal lei da blasfémia. Fazer piadas sobre amigos imaginários de outras pessoas passará, então, a constituir um crime. Outras cedências se seguirão. Acabar com os cães, os paneleiros e a mini-saia serão, seguramente, as seguintes.



6 comentários:

  1. Resultados de um país de cócoras e de portugueses, muitos, a abanar com a cabeça, num gesto de um servilismo ímpar.
    Bom domingo.

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    1. Portugueses e, principalmente, europeus. Mais cedo do que tarde vamos ter o que merecemos.

      Bom domingo, Observador.

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  2. A mini-saia não! :)))))))

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    1. É a vida...multicultural! Mas só para o lado deles!

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  3. Os europeus estavam convencidos que conseguiriam mudar "mentalidades e culturas" numa de "boa acção" e dar nacionalidade etc, etc, etc... e nem sequer viam que dentro deles poderiam haver nichos de vespas devastadoras.

    Eu vim parar por cá e tive que respeitar o "modo de vida e regras da sociedade que me acolheu"...e o resto já sabes:)

    Um abraço

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    1. O pior é que a mourama não respeita o nosso modo de vida. Nem parece disposta a esperar que a demografia cumpra o seu papel...

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