quinta-feira, 13 de março de 2014

Pagar e morrer é a última coisa que se faz na vida. Não necessariamente por esta ordem...


É um lugar comum dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras. Mas este é um dos casos em que tal expressão se aplica na plenitude. Até porque não tenho tempo para escrever mais nada. Preciso de ali renegociar uma divida. Aproveitando a onda, vou tentar convencer um credor a quem devo cem euros a aceitar oitenta e damos o caso por encerrado. Entretanto, como continuo à rasca e já que vou falar com ele, peço-lhe mais cinquenta e, quando calhar, pago-lhe. Ou renegoceio, sei lá.   

8 comentários:

  1. O pior é que a dívida a reestruturar não é "pagável", todos os países têm divida e nem por isso colocam a hipótese de porem um corda no pescoço de cada cidadão por mais 20 ou 30 anos, isso será uma desgraça para o futuro de todos nós. Por outro lado, e como exemplo, há muito boa gente que por não conseguir cumprir com os pagamentos da prestação da casa à banca pede a renegociação da dívida e resulta. Não será esse o caminho certo para que o país possa levantar-se mais cedo per se???...

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    1. Renegociar a divida? Talvez. Mas como parte dela está nas mãos dos bancos e da segurança social se calhar arranjavam-se aí mais uns quantos BPN's e uma chatice com as reformas...

      A mim, que até sou contra os cortes nos ordenados e nas reformas, o que me espanta é a ausência de critica ao despesismo do Estado. Veja que, por exemplo e por que estas coisas são públicas e estão publicadas, uma pequena câmara municipal - despesa do Estado, portanto - poupa cem mil euros por ano com o corte dos vencimentos, mas gasta 500.000 naquilo a que chamam "cultura"! Agora multiplique por 308 e junte a isso centenas de outros organismos e dezenas de outras áreas de actividade... Mas contra isso ninguém se manifesta. Se calhar é porque há muita gente a "mamar"...E se cortássemos nesses desvarios que continuamos a cometer e deixássemos os salários e reformas em paz talvez fossemos tendo dinheiro para pagar as dividas.

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    2. Concordo plenamente com a sua perspectiva sobre os cortes nessa insustentável despesa do estado, que somos todos nós. Até concordo com a reformulação do mapa geográfico no que respeita aos municípios, com a redução dos mesmos, logo, do nº de edis e compª, mas disso tb ninguém fala Tb não vi qq documento de estratégia do desgoverno sobre reduções em gastos no aparelho "estado". De qq forma, tb não vi em nenhum parágrafo do documento de reestruturação da dívida que esta não seria para pagar. No sentido do seu argumento, não se criaram BPNs, mas criou-se a IGCP, à qual todos nós pagamos regiamente!!!...quanto aos cortes nos ordenados e reformas...veremos se não aumentam!!!...é que depois de tanto roubo, de tanta destruição de emprego,
      ainda não vi o raio da divida baixar!!!!!!!!.......

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  2. Carradas de razão tinha a Tatcher, quando disse que o socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros.

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  3. Fico admirado por não ter escolhido a resposta C...

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    1. É verdade! Até porque deve ser a preferida dos portugueses.

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  4. Subscrevo mas acho que há cortes que nunca foram feitos...porque lhes convém e no teu comentário falas do despesismo das câmaras...e agora que se aproximam eleições andam todos a esturrar dinheiro com o que não devem e a prometer o que jamais podem dar.

    Mais e afinal onde está a verdadeira reestruturação do Estado em termos de Fundações e outros ões...pois é amigo...e esse da imagem...já se encheu!

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