quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Uma cidade sem cães?! Bastava sem donos javardolas.

Anda por aí uma turba imensa a malhar no autor deste artigo. Não admira. O país está cheio de gente que se acha no direito de incomodar os outros e que estes têm o dever de aturar as suas javardices. Sim, porque a porcaria é deles e não dos seus apêndices. Que é como quem diz dos cães que passeiam ou que soltam deliberadamente para ir cagar nas ruas, parques e jardins por onde todos temos o direito de passear sem pisar merda.
Nada tenho contra os que optaram por viver num canil. É lá com eles. O que não aceito de bom grado é que os que fizeram essa opção prolonguem na rua o seu estilo de vida. Nem, menos ainda, que os poderes públicos nada façam contra esta praga que, para além de nos sair muito cara, devia envergonhar a todos.
Nesta, como noutras situações, sou claramente a favor da repressão. Que é a única forma de fazer cumprir as leis. Isso da sensibilização e outras tangas não passa de coisas de meninos. Umas multazitas aos prevaricadores, taxas municipais mais elevadas e uma fiscalização competente à legalidade dos animais que circulam nas ruas, é o mínimo que se pode exigir aos que desempenham - ou vão desempenhar – cargos públicos. Afinal é para isso que os contribuintes lhes pagam.

10 comentários:

  1. Já tinha lido o artigo e não é preciso tanto, porque há milhares de donos que não são javardolas e cumprem todas as regras.

    Mas digo-te mais...há donos que para manterem a relva limpinha, a piscina etc. do seu palacete, abrem os portões e o cão ou cães que façam lá fora e de preferência nas portas dos outros.

    A minha filha tem um Labrador com um ano e pouco. Educado desde pequeno, podemos sair com ele para todo o lado (levamos sacos para uma eventualidade) e o pobre não faz nada de nada e aguenta horas. Só é solto em locais próprios e apenas quando a minha filha, genro vão a correr e as mihas netas de bicicleta (cerca de 16 kms e ele segue sempre ao lado de todos), ou grandes passeios a pé juntamente com casais amigos e até mais cães e todos eles educados da mesma forma.
    Quando chegam a casa...até gane...vai ao canto do quintal e então faz as suas necessidades e depois enfia-se num pequenino tanque (um elefante numa bacia) a refrescar-se.:)

    Por vezes são cães abandonados e aí nota-se bem se o são ou não e contra isso só mesmo informando o canil.

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    1. Por aqui não falta quem abra o portão para o cão ir cagar à rua. Melhor, certificam-se que o bicho cagou e, por mais que ele queira voltar, não o deixam entrar sem terem a certeza que ele já se aliviou..

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  2. Então há alguma coisa melhor que uma boa cagada? sem ela a vida não era possível. Deixe la o cãozinho cagar-se à vontade.
    Há por por aí uns que sem se cagarem cagam-se mais do que os cães.

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    1. Presumo que gosta de ver coisas destas na sua rua...

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  3. Eu escrevi sobre isto. Bem, escrevi muito pouco. Do que não gostei no Raposo foi do facto dele achar que se deve banir os animais, quando o que se deve fazer é educar os animais e isso compete aos donos. Limpar também compete aos donos. Ponto.

    Sempre tive cães e nunca foi necessário me multarem ou me dizerem que deveria limpar o que quer que seja. Limpava, porque acho que era a minha obrigação. Porque ninguém tem de pisar o que os animais fazem, como dona do animal é da minha responsabilidade fazê-lo.

    Tenho para mim que não se pode/deve responsabilizar o governo por tudo e mais alguma coisa, se os animais são nossos, somos nós que temos de limpar.

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    1. Para a generalidade das pessoas a coisa não funciona assim. E, quase sempre, só entendem quando lhes vão à carteira. Nem se trata de uma questão de educação. são assim e pronto. Por exemplo a dona do cão que faz estas cagadas é (foi) professora primária...

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  4. Posso assinar por baixo?
    Totalmente de acordo!

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  5. Também tendo a concordar... falta legislação e fiscalização para isto ... e muito mais.

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  6. KK, anda por Vendas Novas, a terra da minha mãe? Estive lá há pouco. :) Meu querido Alentejo...

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    1. Vendas Novas constitui sempre uma paragem obrigatória no regresso casa depois de uma ida a Lisboa ou ao Montijo. Aquelas bifanas...

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