segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mais do mesmo

Há anos que nos tentam convencer que a solução para todos os nossos males está na alteração das leis laborais. Facilitar os despedimentos, garantem-nos, estimula a criação de emprego. Pois. Deve ser, deve. O resultado de dez anos – ou mais – desta conversa está à vista. Nem o aumento brutal do desemprego tem a ver com as leis em vigor, nem a alteração do quadro legislativo criará emprego. Mas vá lá alguém convencer disso os iluminados que nos governam ou os génios, alegadamente especialistas em coisas, que os apoiam nas televisões e jornais.
A par de uma ainda maior liberalização dos despedimentos pretendem agora reduzir o salário mínimo nacional. Já de si bastante... competitivo, digamos, para usar um termo todo modernaço. É difícil imaginar que gente pretensamente letrada equacione sequer a adopção de tal medida. A ir em frente será, tal como a maioria das tomadas até agora, mais um desastre e causará uma devastação a nível social com contornos fáceis de imaginar. Mas, se calhar, é mesmo isso que eles querem.   

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