domingo, 7 de abril de 2013

Agricultura da crise


A agricultura da crise está, também ela, em crise. A invernia, anormalmente rigorosa e prolongada, tem inviabilizado a aposta na produção hortícola. Da courela há muito que não tenho noticia. O estado do terreno e a muita erva que entretanto cresceu não permitem sequer uma aproximação à área. Salvar-se-ão, presumo, os alhos da crise que, da última vez que foram avistados, estavam benzinho. Cá pelo quintal só o faval tem aguentado as agruras do clima. O pior é que já estamos em Abril e favas nem vê-las...

2 comentários:

  1. Desculpa amigo mas tive que gargalhar com as tuas expressões...caramba pá é preciso ter azar...mas pensa positivo o faval está florido e como tal tudo indica que as favas virão, certo ou errado? Mas acho que devem ser duras como cornos...será?

    Nem nisso temos sorte pá...as meia dúzia de couves da filha viraram um piteú para o cão que comeu tudo e até fuçava para comer até à raiz hehehehehe

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  2. Devo dizer que desde que a minha mãe morreu, tenho-me esforçado para perceber de árvores de fruto e plantas e relva e assuntos a que não ligava rigorosamente nada, visto que sempre vivi em Lisboa e apenas visitava os meus pais. Agora, sinto-em na obrigação de não deixar as coisas ao abandono e ajudar o pai.

    O limoeiro está carregado de limões, a laranjeira ainda tem laranjas. Existe algo que são favas (que não aprecio muito). Ervas aromáticas. Outras árvores de fruto começam a ter flor e é um senhor espectáculo. Estou a gostar de ser 'agricultora' nos tempos livres. Cada vez mais me habituo a não estar só dentro de um apartamento. Realmente é outra coisa.

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